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Geral A tripulação do submarino argentino só estaria viva por um milagre, disse socorrista

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Militares dos EUA preparam minisubmarino para auxiliar nas buscas pelo ARA San Juan na Argentina. (Foto: Reprodução)

O especialista em segurança de submarinos e socorrista argentino Marcelo Covelli não disfarça o pessimismo diante das informações que se tem sobre o que aconteceu ao ARA San Juan, das características das operações de busca e do próprio fato de o desaparecimento da embarcação ter chegado, nesta quinta-feira (30), ao 16º dia.

“As chances de sobrevivência dos 44 tripulantes estão no campo do milagre, não no campo do razoável, pelas circunstâncias do sumiço, pelas evidências que se têm até agora, pela profundidade da zona em que se está buscando”, disse o capitão de fragata.

Entre os dados conhecidos está o de que entrou de água no submarino pelo sistema de ventilação, o que gerou um curto-circuito e princípio de incêndio no tanque de baterias. “É perigoso porque pode levar à formação de gases venenosos e ao desprendimento de hidrogênio, formando uma atmosfera explosiva.”

Sabe-se ainda, segundo a CTBTO (Organização para o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares), que houve uma “anomalia hidroacústica” na rota do San Juan, que ia de Ushuaia a Mar del Plata, descrito como um “evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear, consistente com uma explosão.”

Para o militar, o ruído pode ser tanto uma explosão provocada pela formação de gases como uma implosão se a embarcação tiver ultrapassado a profundidade limite.

Com base na última comunicação do submarino, no dia 15, e na localização da explosão fornecida pela CTBTO, a Marinha argentina foi reduzindo o raio das buscas até chegar nesta quarta a 40 km.

Isso poderia parecer uma boa notícia, mas, segundo Covelli, não necessariamente é, já que a área de concentração dos trabalhos de resgate tem uma profundidade elevada — varia entre 200 e 1.000 metros. “Quatorze dias é muito para que ainda exista uma atmosfera respirável.”

 

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