Mundo Trump nega ter feito “equivalência moral” entre extremistas e manifestantes nos EUA

Trump usou sua conta no Twitter para rebater as acusações. (Foto: Reprodução)

O presidente dos EUA, Donald Trump, negou nesta quinta-feira (17) que tenha defendido a “equivalência moral” entre os grupos supremacistas e os manifestantes anti-extremistas que participaram de protestos em Charlottesville.

Trump usou sua conta no Twitter para rebater as acusações do senador republicano Lindsey Graham, que chamou de “mentiras nocivas”.

Também na rede social, o mandatário criticou a retirada das estátuas em homenagem a símbolos dos Estados Confederados de várias cidades norte-americanas.

“É triste ver nossa história e cultura sendo destruída com a remoção de nossas belas estátuas e monumentos. Você não pode mudar a história, mas pode aprender com ela”, comentou Trump. Ele ainda lamentou que os monumentos não poderão ser repostos.

Na quarta-feira (16), Graham disse que as declarações do presidente após o ataque – que matou uma mulher – sugeriam “equivalência moral” entre os dois lados, e pediu ainda que o líder usasse suas palavras para curar os americanos, e não para dividí-los.

Houve confrontos entre integrantes da supremacia branca e grupos antiextremistas. Um homem de 20 anos atropelou manifestantes contrários aos supremacistas, matando uma mulher e deixando pelo menos 19 feridos.

Na terça-feira (15), Trump afirmou que “há culpa dos dois lados” no episódio de violência ocorrido no último final de semana. “Foi um dia horrível. Havia um grupo de um lado que era ruim e um grupo do outro lado que também era muito violento. Ninguém quer dizer isso, mas estou dizendo agora”, afirmou Trump. Em outro trecho da entrevista, ele chegou a dizer que “há ótimas pessoas dos dois lados”.

A Casa Branca divulgou um comunicado dizendo que os comentários do presidente sobre protestos “incluíam supremacistas brancos, Ku Klux Klan, neonazistas e todos os grupos extremistas”.

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