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Economia Tudo o que você precisa saber sobre a ascensão e – aparente – queda do bitcoin em 2017

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O que é preocupante é que estamos no estágio comum em bolhas econômicas em que as pessoas entram na onda de forma impulsiva, sem pensar muito. (Foto: Reprodução)

2017 foi um ano e tanto para as criptomoedas. O bitcoin começou 2017 valendo menos de US$ 1 mil (aproximadamente R$ 3,3 mil) e, em dezembro, quase ultrapassou US$ 20 mil em meio a dois meses de grande flutuação. Durante toda a curva de ascensão do preço da moeda, céticos previram que a bolha iria estourar – e, há duas semanas, parecia que isso estava de fato ocorrendo.

O preço da moeda caiu até quase US$ 13 mil – e passou a flutuar neste patamar. Na sexta-feira, abriu o dia em US$ 14,4 mil e fechou em US$ 13,3 mil. As mudanças têm acontecido com tanta velocidade que qualquer artigo ou matéria sobre a flutuação ficam velhos cinco minutos depois de serem escritos.

O que é preocupante é que estamos no estágio comum em bolhas econômicas em que as pessoas entram na onda de forma impulsiva, sem pensar muito, com pouco conhecimento sobre como o bitcoin funciona e sobre os riscos envolvidos.

Lento despertar

Na rede social Reddit, várias pessoas de repente estavam se dando conta de que mercados também podem cair.  “Discuti com minha esposa durante meses para comprar”, escreveu um homem, logo depois de uma queda brusca no preço. “Finalmente consegui comprar um, quando estava a US$ 19,4 mil…”, revelou, soltando um palavrão em seguida.

Essas flutuações violentas no valor do bitcoin estão deixando cada vez mais evidente que não se trata realmente de uma moeda – existem pouquíssimos lugares que o aceitam e ninguém quer gastar uma moeda que pode valer muito mais no dia seguinte.

Agora, a sensação é de que o mercado não vai aguentar a pressão com o alvoroço se espalhando do bitcoin para outras “moedas” virtuais e para a tecnologia que as torna possível – a chamada blockchain. A empresa de bebidas Long Island Iced Tea viu suas ações subirem mais de 400% depois de mudar seu nome para Long Blockchain – prova de que esse frenesi das criptomoedas está atingindo uma velocidade terminal.

Essa é a visão, por exemplo, de David Gerard, que escreveu o livro Attack of the 50 Foot Blockchain (O Ataque do Blockchain de 50 pés, em tradução livre) e desconstruiu o fenômeno todo de forma muito convincente. Sua preocupação é com as pessoas que entraram na onda no último momento.

“É assim que as bolhas econômicas funcionam. Pessoas compram porque outros estão comprando e assumem que podem vender e ficar ricos. Quando a bolha estourar – e é ‘quando’, não ‘se'” – será um desastre para muitas pessoas.” Uma preocupação é com o momento em que, ao tentar liquidar seus ativos, a saída esteja bloqueada.

Estônia e Israel

A Estônia pode ganhar uma criptomoeda nacional – algo semelhante ao Bitcoin –, de acordo com Kaspar Korjus, diretor do programa de residência eletrônica (E-Residency) do país. Korjus escreveu um longo artigo descrevendo as possíveis utilidades da moeda. O banco central de Israel também estaria avaliando a criação de uma criptomoeda, segundo uma reportagem da agência Reuters, mas a instituição ainda não comenta o assunto.

Os dois países se juntariam à Venezuela, que no início do mês de dezembro anunciou a criação da moeda virtual “El Petro”.

Ainda não confirmada oficialmente, a criptomoeda israelense poderia ser uma solução para agilizar os pagamentos e transferências dentro do sistema bancário israelense. Diferente do Bitcoin, a moeda seria centralizada e gerenciada pelo banco central.

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https://www.osul.com.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-ascensao-e-aparente-queda-do-bitcoin-em-2017/ Tudo o que você precisa saber sobre a ascensão e – aparente – queda do bitcoin em 2017 2017-12-30
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