Viagem e Turismo Tudo o que você precisa saber sobre programas de fidelidade
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2015
Conforme dados do Banco Central, 53,4 bilhões de milhas expiraram no ano passado por falta de uso – 24% do total arrecadado. O que é que fazemos de errado? Qual é o segredo para juntar milhas e gastá-las bem?
Em resumo, não damos a devida atenção ao planejamento e ao controle quando o assunto é viajar com milhas. A avaliação é do empresário Bruno Nissental, criador do Oktoplus, ferramenta para ajudar a organizar programas de fidelidade, que funcionam na internet ou via aplicativo. “É preciso entender sua rotina de consumo para se cadastrar nos programas de fidelidade mais vantajosos, estudar as regras de cada programa e, mais importante, ficar de olho na validade dos pontos”, resume Nissental. Essa é a notícia chata. Viajar com milhas dá trabalho e exige disciplina.
A boa notícia é que existem táticas ao nosso alcance. Desde a manjada técnica de pagar tudo no cartão de crédito – que só faz sentido para quem quita toda a fatura de uma vez, já que os juros eliminam qualquer vantagem econômica (e a alegria) de ganhar pontos – até a tecnologia, como o próprio Oktoplus.
Vale lembrar que o planejamento financeiro é a primeira preocupação e tópico de máxima importância. Em linhas gerais, sem considerar promoções, quanto mais você gasta, mais pontos acumula, seja diretamente nos planos de fidelidade ligados às companhias aéreas ou no cartão de crédito. Mas o volume de gastos precisa, obviamente, corresponder ao orçamento da família. A seguir, organizamos algumas informações para você começar a entender as milhas e aprender como acumular e gastar.
Qual o custo de uma milha?
Quanto mais você gasta, mais pontos acumula. No caso dos cartões de crédito, 1 dólar gasto (e pago) rende de 1 a 2 milhas, de acordo com o tipo de cartão.
Sempre vale a pena perseguir as milhas?
Faça as contas sempre. Antes de aceitar um cartão de crédito mais vip, de status superior, considere o acréscimo na anuidade e o tempo que você levaria para conseguir pontos suficientes para a passagem que quer. Há casos em que sai mais barato pagar em dinheiro pelo bilhete aéreo.
Como escolher o programa?
O programa de fidelidade sempre está vinculado a uma empresa. Considere a companhia com a maior rede de voos para os principais destinos aos quais você viaja.
Quais são as formas de acumular milhas?
Eis uma resposta que não para de ser ampliada. Há os voos propriamente ditos, os cartões de crédito e há as – cada vez mais abrangentes – redes de pontuação. Fundamental é concentrar os pontos. Tanto quanto possível, use as redes e credite em uma única conta.
Como funcionam os pontos no cartão?
Escolha um cartão de crédito com programa de fidelidade que inclua parcerias com companhias aéreas e uma rede própria de fornecedores. Assim, na hora de trocar pontos por passagens, é possível comparar o valor cobrado em pontos no programa do próprio cartão e no site da aérea parceira. Ao emitir a passagem via fidelidade do cartão de crédito, sem transferir pontos para uma aérea, o valor em milhas é convertido em dinheiro na hora de pagar a passagem.
Qual é a melhor época para resgatar uma passagem?
A máxima do quanto antes, melhor, é a recomendação geral das aéreas.
O que mais além de passagens posso resgatar?
Os principais programas de fidelidade oferecem a possibilidade de resgatar também produtos. Outro negócio a se fazer com milhas é pagar o hotel. (AE)
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