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Mundo Um turista brasileiro morreu após um tombo em uma estação de esqui na Argentina

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A assessoria de comunicação diz que a estação de esqui Cerro Castor prestou os primeiros socorros e que o cliente não apresentava "danos físicos". (Foto: Reprodução)

O turista brasileiro Robson Cilaberry dos Santos Júnior,  24 anos, morreu no dia  8 de agosto, após se acidentar na estação de esqui Cerro Castor, no Ushuaia, capital da Província da Terra do Fogo, na Argentina.

No domingo, dia 6 de agosto, Júnior e o irmão Octavio Luiz Martins,  33 anos, foram esquiar pela manhã. Segundo Martins, Júnior teria levado alguns tombos, mas “nada grave”. “Ele tomou alguns tombos ‘bobos’, como qualquer turista que estava por lá [estação de esqui]”, disse Martins.

Logo em seguida, Júnior começou a se sentir mal, com dor no peito e foi levado para a enfermaria da Cerro Castor. Ele foi atendido, medicado e liberado pelo médico do local para voltar ao hotel.

Quando chegaram ao hotel Las Vengas, Júnior continuou com dor no peito, mas considerou que não era nada grave, segundo Martins.

Na segunda-feira, dia 7 de agosto, o turista continuou com dores e resolveu ficar em repouso no hotel, enquanto o irmão Martins voltou a esquiar, entre 8h30 e 16h30. À noite, os irmãos jantaram, conversaram e resolveram que, se as dores passassem, na terça-feira voltariam a esquiar.

Na terça-feira, dia 8 de agosto, às 7h30min, Martins viu que o irmão estava deitado e perguntou: “Você vai hoje?” Mas ele não respondeu. O irmão insistiu e Júnior não se mexeu. Desesperado, Martins saiu em busca de ajuda. Um médico que estava hospedado no hotel foi ao quarto e constatou que Júnior já havia morrido.

O turista foi levado de ambulância para o hospital da cidade. A equipe médica realizou autópsia e constatou, segundo laudo, tamponamento cardíaco, acúmulo de líquido entre as duas membranas do pericárdio, que envolve o coração. A consequência é o bombeamento ineficiente de sangue para os órgãos e tecidos do corpo, reduzindo a pressão arterial, podendo causar choque e morte, se não tratada a tempo.

O corpo de Júnior foi levado de Ushuaia para Buenos Aires na sexta-feira,  mas por questões burocráticas a Argentina ainda não liberou o traslado ao Brasil.

A assessoria de comunicação diz que a estação de esqui Cerro Castor prestou os primeiros socorros e que o cliente não apresentava “danos físicos”. Com queixa de dores, Júnior foi medicado e aconselhado a procurar um hospital para realizar exame de raio x, segundo a assessoria.

Traslado

De acordo com a irmã de Robson, Danielle Duarte, o governo Argentino fornece poucas informações e não dá um prazo para que o corpo do jovem chegue ao Brasil. “Meu irmão morreu dia 8 e dia 11 o corpo foi para Buenos Aires. O despachante que contratamos disse que essa era a parte mais difícil, tirar ele de Ushuaia. Quando o corpo chegou em Buenos Aires, ele disse ao meu irmão que não havia mais nada que ele pudesse fazer na Argentina e que poderia voltar para o Brasil, porque ele mesmo resolveria os trâmites finais. Entramos em contato com o consulado, que está ciente de tudo, mas a Argentina não passa informações para o consulado. Eles dizem que precisam de autorização dos Ministérios e que, por causa das eleições por lá, tudo vai seguir um trâmite normal. Nem nosso despachante pode fazer algo. Há somente informações superficiais.”

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https://www.osul.com.br/turista-brasileiro-morreu-apos-tombo-em-estacao-de-esqui-na-argentina/ Um turista brasileiro morreu após um tombo em uma estação de esqui na Argentina 2017-08-15
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