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Economia TV por assinatura perde quase 90 mil clientes em fevereiro no Brasil

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No fim de fevereiro, o setor contava com um total de 17,37 milhões de pagantes. (Foto: Reprodução)

A TV paga perdeu mais 89,6 mil assinantes em fevereiro, segundo o último balanço divulgado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Pelas contas, ao fim de fevereiro, o setor contava com um total de 17,37 milhões de pagantes, confirmando a tendência de queda iniciada após novembro de 2014, quando a TV por assinatura atingiu seu ápice, com quase 20 milhões de assinaturas. Nessa conta de fevereiro estão incluídos 24 mil novos assinantes na base das pequenas operadoras, que agora somam 538 mil clientes. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da Anatel. 

A perda maior veio do grupo Claro Brasil, com 80,5 mil assinantes a menos, para uma base de 8,43 milhões de pagantes. A maior perda do grupo foi no DTH, que sofreu com a saída de 44,5 mil clientes. A NET perdeu 36 mil assinantes, mas continua sendo a maior de todas, com 6,97 milhões de clientes.

A Vivo TV perdeu 18 mil pagantes. A Sky, 12,7 mil e a Oi TV, 2,4 mil assinantes, fechando fevereiro com 1,59 milhão de clientes.

Os serviços de streaming avançam rapidamente para alterar ainda mais esse cenário, confirmando uma tendência de dar ao espectador a chance de ele assinar os serviços que ele quiser e montar sua programação. Mas pagar por Netflix, Amazon, HBO, GloboPlay, Telecine Play ou canais de esporte, de modo solo, ainda não é uma conta que compense. Assim, as perdas no setor podem ser, antes de mais nada, atribuídas à perda do poder de consumo do brasileiro. Quem ainda consegue driblar a crise econômica continua assinando TV paga e serviços de streaming.

Banda larga

A Assessoria Técnica da Anatel elaborou um relatório sobre a importância do mercado de banda larga brasileiro, que está situado entre os dez maiores do mundo em termos absolutos (6ª posição com 2,8%, 2017).

O documento relata o crescimento significativo do mercado nos últimos anos, todavia com uma redução no ritmo de aumento, 1% ao trimestre já há alguns anos. O crescimento anual médio de acessos de banda larga fixa no Brasil (12,8%) é quase o mesmo ritmo do resto do mundo (13%).

O market share das Prestadoras de Pequeno Porte (PPP) no Brasil é bastante significativo, chegando a 26,45% em 2018, e com tendência de crescimento. Como por exemplo, a região 1 do PGO, que possui 35,4% de share e taxa de crescimento média de 15,2% ao ano.

O Brasil tem uma considerável quantidade de PPP, chegando a 9.486 em 2018. A maior parte dos municípios (78,2%) possui cinco ou mais prestadoras ofertando o serviço de banda larga fixa na localidade.

Foi constatado também que a tecnologia para conexão em cabos metálicos está em gradual declínio, saindo de 71,9% de share em 2007 (com 5,9 milhões de acessos) para 41,9% (13 milhões de acessos) em 2018. Por outro lado, a fibra óptica está em forte ritmo de crescimento, chegando a 18,5% em 2018 (com 5,74 milhões de acessos).

Acessos de banda larga por satélite tem tido um significativo crescimento nos 3 últimos anos, apesar de ainda ser pequeno em termos quantitativos totais.

Em decorrência da evolução de fibra óptica no Brasil, o número de municípios com presença de fibra óptica cresce substancialmente. Hoje são 3.589 municípios, representando 64,4% dos municípios do país e 89,4% da população. A OI é a empresa com maior número de municípios com presença de fibra. A densidade dos municípios com fibra é superior à densidade no Brasil: 48,8% e 44,8% respectivamente.

Em relação à utilização da internet e gênero percebemos que o Brasil é um dos países mais equânimes do mundo, com uma diferença de 0,45% entre o público masculino e feminino.

No tocante aos cumprimentos de metas da qualidade percebe-se que sobre banda larga fixa o Brasil atingiu 76,5% de cumprimento em dezembro de 2018. A média do ano de 2018 foi de 73,2% das metas e com um índice geral de satisfação de 6,43 de até 10,00, sendo este o menor índice de satisfação dentre os principais serviços.

A maior parte dos planos de acesso estão nas faixas de 2 a 12 MBps, 12 a 34 Mbps e acima destas faixas, com especial crescimento da faixa de velocidade acima de 34 Mbps. A velocidade média contratada nacionalmente é de aproximadamente 24,62 Mbps, com o preço médio de R$ 3,50 por 1 Mbps, que sofreu uma queda progressiva de acordo com a proxy utilizada pela Anatel.

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https://www.osul.com.br/tv-por-assinatura-perde-quase-noventa-mil-clientes-em-fevereiro-no-brasil/ TV por assinatura perde quase 90 mil clientes em fevereiro no Brasil 2019-03-28
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