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Mundo A última mensagem do submarino argentino desaparecido informava um curto-circuito e o princípio de um incêndio

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O submarino ARA San Juan está desaparecido desde o dia 15 de novembro. (Foto: Marinha da Argentina)

A última mensagem enviada pelo submarino desaparecido ARA San Juan, em 15 de novembro, informava que uma entrada de água pelo sistema de ventilação provocou um curto-circuito e um princípio de incêndio na casa de baterias, informou a emissora de TV A24.

“Entrada de água do mar pelo sistema de ventilação ao tanque de baterias N°3 ocasionou curto-circuito e princípio de incêndio na área das barras de baterias. Baterias de proa fora de serviço. No momento em imersão, propulsando com circuito dividido. Sem novidades de pessoal, manterei informado”, afirma a mensagem reproduzida pelo canal de TV.

A Marinha de Guerra havia informado que o submarino reportou uma avaria nas baterias, mas que esta tinha sido corrigida. Na quinta-feira (23), a corporação declarou que foi detectado um “evento consistente com uma explosão” após o último contato do submarino, em local próximo a sua última localização conhecida.

A notícia provocou revolta e foi recebida pelas famílias como uma confirmação da morte dos 44 tripulantes. O submarino havia zarpado no dia 11 de novembro de Ushuaia para retornar a Mar del Plata, sua base habitual. A Marinha insiste em pedir cautela e diz que até o submarino ser encontrado não é possível fazer “conjecturas” a respeito do estado da tripulação. As buscas, que já duram 12 dias, prosseguem com a participação de 14 países.

Comando das Forças Armadas

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, decidiu trocar todo o comando das Forças Armadas ante a crise nacional e as investigações que sucederam ao desaparecimento do submarino ARA San Juan, segundo o jornal La Nación. Nesta segunda-feira (26), a Marinha e os efetivos militares internacionais iniciaram o 12º dia de buscas pelos 44 tripulantes, contatados pela última vez no dia 15. O diário argentino relata que o chefe do Executivo trabalha agora na definição dos nomes dos substitutos e cogita anunciar as mudanças antes do fim do ano.

De acordo com o La Nación, a troca de comando integra um plano de reestruturação militar que estava nos planos do presidente há meses. A crise do submarino, pela qual a Marinha começou a ser investigada por negligência, teria confirmado a decisão. A nova estruturação das Forças Armadas daria mais poder ao chefe do Estado-Maior Conjunto, a partir da fusão de unidades militares e do uso integrado de comunicações e equipamentos das forças. O objetivo seria tornar mais eficiente a operação e ajudar na economia de recursos sem perder capacidades.

O presidente busca agora recursos para investir nas Forças Armadas. Na avaliação de Macri, a atual condução dos braços armados do país está “atrasada”, o que pediria uma reformulação na logística, nas comunicações e em outras atividades. O La Nación ressalta que ainda é uma incógnita se a coordenação envolverá os setores de inteligência. Fontes militares ressalvaram ainda que a crise do submarino trouxe cautela à estratégia inicial, que visava a integrar as Forças Armadas na luta contra o terrorismo. Nesta seara, a integração ocorrerá com “mais precaução”, segundo o jornal.

 

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https://www.osul.com.br/ultima-mensagem-do-submarino-argentino-desaparecido-informava-curto-circuito-e-principio-de-incendio/ A última mensagem do submarino argentino desaparecido informava um curto-circuito e o princípio de um incêndio 2017-11-28
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