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Por Redação O Sul | 3 de maio de 2019
Na manhã dessa quinta-feira, a rotina de um colégio público na Zona Sul de Porto Alegre foi quebrada por um incidente envolvendo ferimento por arma-de-fogo: um adolescente de 13 anos efetuou um disparo contra um colega dois anos mais velho, em plena sala de aula.
Atingido na região do quadril, o estudante foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência) e internada no HPS (Hospital de Pronto Socorro). De acordo com a prefeitura da Capital, a vítima não corre risco de morte. O caso ocorreu por volta das 11h na EMEF (Escola Municipal de Ensino Municipal) Leocádia Felizardo Prestes, localizada na rua Romeu de Vasconcellos Rosa, bairro Vila Nova.
O autor do disparo e mais um outro aluno de 14 anos (que escondeu a arma após o ocorrido), foram encaminhados ao Deca (Departamento Estadual da Criança e do Adolescente) pela BM (Brigada Militar). As aulas na instituição de ensino foram suspensas pela direção nos turnos da tarde e noite.
Uma fotografia divulgada pelo 1º Batalhão da BM sobre arma apreendida no local mostra um revólver de cano curto, calibre 38, acompanhado de cinco cápsulas. Não foram informadas a procedência do material ou se houve outros disparos. O caso está sendo investigado.
Nota oficial
Um pouco antes das 15h, as secretarias municipais de Educação e da Segurança publicaram uma nota, garantindo estarem mobilizadas para esclarecer o fato. “Ao tomar conhecimento do fato, a administração municipal acionou imediatamente os seus serviços para dar suporte à instituição de ensino e aos familiares dos estudantes envolvidos”, frisou o texto.
“A Guarda Municipal acompanhou a família da vítima até o hospital. Equipes das diretorias Pedagógica e de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Educação (Smed) e da Secretaria de Segurança (SMSeg) também se deslocaram para a escola”, prosseguiu.
O comunicado encerra da seguinte forma: “Neste momento, os titulares das pastas da Educação, Adriano Naves de Brito, e da Segurança, Claudia Rocha, estão reunidos para analisar a situação e dar suporte à comunidade escolar e à vítima”.
(Marcello Campos)