Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Ciência Um americano e um japonês venceram o Prêmio Nobel de Medicina com pesquisa de combate ao câncer

Compartilhe esta notícia:

O japonês Tasuku Honjo (E) e o americano James P. Allison. (Foto: Reprodução)

James P. Allison e Tasuku Honjo são os ganhadores do Prêmio Nobel 2018 de Medicina. A Academia Sueca anunciou nesta segunda-feira (1º) que o americano e o japonês irão dividir o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 4.098.402.

Os dois desenvolveram pesquisas separadas envolvendo proteínas que agem como um freio sobre o sistema durante tratamento de câncer. “Eles estabeleceram um princípio inteiramente novo para a terapia do câncer”, afirmou a Academia Sueca.

O imunologista James P. Allison, da Universidade do Texas, estudou uma proteína que funciona como um freio no sistema imune. “Ele descobriu o potencial de solar esse freio e lançar as células imunes para atacar os tumores, e desenvolveu esse conceito até chegar a uma nova abordagem para tratar pacientes”, diz a Fundação Nobel.

Já o imunologista Tasuku Honjo, professor da Universidade de Kyoto, descobriu uma proteína nas células imunes que também age como um freio, mas com um mecanismo diferente de ação. “Terapias baseadas na descoberta dele provaram ser bastante efetivas na luta contra o câncer”, afirma a Fundação.

De acordo com especialistas presentes no anúncio, o tratamento é inovador porque é direcionado ao sistema imune, ao invés de atuar diretamente no tumor. Eles também afirmaram que o tratamento tem menos efeitos colaterais e é especialmente eficaz contra o melanoma maligno, tipo de câncer de pele, pulmão, rins, linfoma, e “muitos outros”.

Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young

No ano passado, o prêmio foi dado a Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young “por suas descobertas dos mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano”. Graças em parte ao seu trabalho, hoje se sabe que os seres vivos levam em suas células um relógio interno sincronizado com as voltas de 24 horas que o planeta Terra dá sobre seu eixo.

O prêmio de Medicina abre esta rodada de anúncios do Nobel, que continua nesta terça-feira com o prêmio de Física, na quarta-feira com o de Química, na quinta-feira com o Nobel da Paz e finalmente o prêmio de Economia, a ser anunciado na segunda-feira da semana que vem. Excepcionalmente neste ano, o Nobel de Literatura não será concedido. O Nobel vem acompanhando de um cheque de nove milhões de coroas suecas (4,42 milhões de reais).

Centenas de indicados

O prazo para o comitê receber as indicações foi dia 31 de janeiro. Geralmente são centenas de indicados.
Podem indicar nomes membros do Comitê do Nobel do Instituto Karolinska, biologistas e médicos ligados à Academia Real Sueca de Ciências, vencedores dos Nobéis de Fisiologia ou Medicina ou de química, professores titulares de medicina de instituições suecas, norueguesas, finlandesas, islandesas ou dinamarquesas e acadêmicos e cientistas selecionados pelo comitê do Nobel – autoindicações são desconsideradas.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Ciência

A prefeitura de Porto Alegre paga nesta segunda-feira mais uma parcela dos salários dos servidores municipais
Em debate, candidatos a presidente atacam Bolsonaro e Haddad e criticam a polarização
https://www.osul.com.br/um-americano-e-um-japones-dividirao-o-nobel-de-medicina-por-novo-tratamento-contra-o-cancer/ Um americano e um japonês venceram o Prêmio Nobel de Medicina com pesquisa de combate ao câncer 2018-10-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar