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Armando Burd Um argumento a menos

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O Rio Grande do Sul sofre com a falta de repasses da Lei Kandir. A solução não surgirá este ano. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os candidatos ao governo costumam insistir que uma das fórmulas para tirar o Estado do atoleiro é a cobrança da Lei Kandir. Desde ontem, podem eliminar o argumento. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, declarou que a regulamentação da lei não ocorrerá no prazo dado pelo Tribunal de Contas da União e que se esgotará no final deste mês. Em manobra ardilosa e atendendo orientação do governo federal, Maia pedirá mais tempo. Quer dizer, o assunto só voltará à pauta em março de 2019.

Não faltou esforço

A Comissão Especial sobre a Situação da Lei Kandir, criada em abril na Assembleia Legislativa, aprovou ontem o relatório final do deputado Tarcisio Zimmermann. Durante quatro meses, sob a presidência do deputado Frederico Antunes, foram feitas pressões de todas as formas, para que a Câmara votasse a regulamentação. Não houve o resultado esperado e a União continuará aplicando vergonhoso calote nos estados.

A dívida da União com o Rio Grande do Sul ultrapassa 50 bilhões de reais por conta da desoneração da cobrança do ICMS sobre produtos primários exportados.

Vergonhoso

Outros Estados, que se beneficiariam com a aplicação da Lei Kandir, mostram-se subservientes a Brasília. Com medo de provocar contrariedades, calam-se. Fica o Rio Grande do Sul protestando sozinho.

Uma boa saída

Algum assessor do Palácio Piratini precisa ir com urgência a Belo Horizonte para ver como é. O governador mineiro Fernando Pimentel, do PT, sancionou lei que autoriza a entrega de parte da cobrança do que é devido ao Estado a instituições financeiras. Em troca, receberá 1 bilhão e 500 milhões de reais. Não houve quem ficasse contra. Motivo: o atraso de repasses do governo aos municípios chega a 8 bilhões de reais.

Técnicos da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul se opõem a esse tipo de negociação. Mesmo que a cobrança dos devedores de ICMS seja muito lenta.

Desproporção

Números que o deputado estadual Enio Bacci apresentou, ontem, na tribuna da Assembleia: a Polícia Militar de São Paulo tem 100 mil integrantes; Minas Gerais, 50 mil; Rio de Janeiro, 48 mil e o Rio Grande do Sul, 15 mil

Não esquecem o chefe

Cinco candidatos a deputado federal registraram Lula como parte do nome no Tribunal Superior Eleitoral. Nenhum gaúcho. A mais conhecida: Gleisi Lula. Os demais são de Pernambuco, Maranhão, São Paulo e Espírito Santo.

Muito cotado

Nove entre cada dez parlamentares em Brasília afirmam: se Jair Bolsonaro se eleger, o deputado federal Onyx Lorenzoni será o chefe da Casa Civil do Planalto.

Aumento pífio

Não dá para falar em crescimento. Os investimentos em infraestrutura no País, este ano, chegarão a 113 bilhões e 700 milhões de reais. Em 2008, foram 108 bilhões e 500 milhões. Informações da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base.

Olhando para trás

A cotação do dólar, em agosto de 1998, estava em 1 real e 17 centavos. Em 2008, subiu para 1 real e 96 centavos. Passados mais 10 anos, dobrou.

Há quem apoie

Retrato da revolução bolivariana: dados da Organização das Nações Unidas apontam que, desde 2014, a crise política, econômica e social já expulsou 2 milhões e 300 mil pessoas da Venezuela.

Começam as revelações

Entre 2008 e 2011, a família Kirchner comprou imóveis no valor total de 10 milhões de dólares. Agora, a ex-presidente Cristina admitiu que seu governo cobrava propinas.

Vão se abrir as cortinas

Em nove dias, começará a propaganda eleitoral obrigatória, conhecida como o espetáculo das propostas fantasiosas.

Coisas nossas, muito nossas

Preso, Lula sobe nas pesquisas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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