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Mundo Um ataque contra um centro de eleitores deixou dez mortos e 29 feridos no Afeganistão

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Mesquita funcionava como centro eleitoral. (Foto: Reprodução)

Dez pessoas morreram e 29 ficaram feridas neste domingo em um ataque contra uma mesquita na qual funciona um centro de registro de eleitores na província de Khost, no sudeste do Afeganistão. A explosão ocorreu por volta das 14h20min (hora local; 6h50min em Brasília), na mesquita Yaqubi. O centro de eleitores no interior do local já desenvolve trabalhos para as eleições parlamentares de 20 de outubro, segundo afirmou o porta-voz do governador da região, Taliban Mangal.

De acordo com a fonte, o número de vítimas ainda pode aumentar nas próximas horas e nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria do atentado por enquanto.

Há duas semanas, duas explosões em centros de registro de eleitores causaram mais mortes e deixaram dezenas de feridos em meio a uma nova dinâmica de ataques insurgentes contra alvos eleitorais. Nessa ocasião, 57 pessoas morreram e 119 ficaram feridas em um atentado suicida contra um centro de registro de eleitores em Kabul, enquanto uma bomba colocada na estrada explodiu durante a passagem de um veículo perto de outro desses centros no norte do país, causando seis mortes. O Afeganistão atravessa um dos períodos mais sangrentos desde o fim da missão de combate da Otan, em janeiro de 2015.

Ataque contra jornalistas e crianças

Quatro atentados no Afeganistão deixaram mais de 38 mortos e pelo menos 62 feridos no dia 30 de abril. Em Cabul, a capital, dois ataques fizeram 26 vítimas fatais, incluindo nove jornalistas. Em Kandahar, no sul do país, foram 11 crianças mortas. E em Khost, no sudeste afegão, um jornalista da BBC foi morto a tiros.

O primeiro ataque, registrado às 8h da manhã (0h30 de Brasília) em Shashdarak, área central da capital afegã, deixou quatro mortos, atingidos por um homem-bomba de motocicleta. Meia hora depois, nove jornalistas, quatro policiais e pelo menos outras sete pessoas foram vítimas de um homem que, passando-se por repórter, detonou outro artefato explosivo. Os dois episódios deixaram 45 feridos.

Às 10h30 da manhã (3h no horário de Brasília), uma bomba que tinha como alvo um comboio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) vitimou crianças que brincavam no pátio de uma mesquita. O muro do local ruiu, aumentando o número de vítimas.

O ataque aos soldados da Otan também feriu 17 soldados – incluindo cinco romenos. Os três episódios foram reivindicados pelo autodenominado Estado Islâmico. O atentado ao jornalista da BBC, alvejado enquanto saia de casa, ainda ainda não teve autores identificados.

Shah Marai foi um dos oito jornalistas mortos. Em 1996 ele foi contratado como motorista da agência de notícias francesa AFP no Afeganistão, seu país. Interessado pelo jornalismo, aprendeu fotografia sozinho. Era atualmente diretor de fotografia da empresa. Mas morreu quando um homem-bomba se fez passar por repórter e matu profissionais de mídia que cobriam um outro atentado, em ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.

Sua vida e morte são um retrato da história do Afeganistão. Uma vez, foi espancado pelo Talibã porque escutava música enquanto dirigia. Mais tarde, dizia ter se vingado do grupo fotografando os ataques norte-americanos no país.

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