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Mundo Um casal acusado de abuso ficou 21 anos preso injustamente nos Estados Unidos e agora vai receber indenização de mais de 3 milhões de dólares

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Casal Dan e Fran Keller em imagem de arquivo. (Foto: AP)

Um casal de americanos, preso injustamente durante 21 anos e acusado de abuso sexual a menores de idade como parte de um culto satânico, deverá receber nesta quarta-feira (23) US$ 3,4 milhões do Texas, meses após procuradores reconhecerem a sua inocência.

Dan e Fran Keller, funcionários de uma creche, em 1991 foram o centro de um sórdido caso, acusados por crianças de abuso e rituais obscuros que incluíam o desmembramento de bebês e torturas de animais de estimação.

As autoridades reconheceram posteriormente que as crianças foram interrogadas de maneira inapropriada, desencadeando falsas lembranças, em meio a um clima de medo no país alimentado pela crença de que as crianças eram presas do satanismo.

O médico que disse ter descoberto evidências físicas de abuso também reconheceu em 2013 que cometeu um erro ao avaliar a fonte das feridas de uma criança.

Os Keller ganharam liberdade este ano, mas não foram retiradas por completo as acusações até junho, quando os procuradores finalmente os declararam inocentes.

Compensação

Na lei do Texas, ambos têm direito a uma compensação de US$ 80 mil por cada ano em que estiveram na prisão. O pagamento de US$ 3,4 milhões foi programado para ser sacado pelo casal nesta quarta-feira, informou o jornal “Austin American Statesman”.

“Isso significa que não teremos que nos preocupar em mendigar centavos do Seguro Social, e com as contas atrasadas. Quer dizer que seremos realmente livres. Podemos começar a viver, sem esse pesadelo”, disse ao jornal Fran Keller, de 67 anos.

Desde sua libertação, o casal estava vivendo em condições de pobreza, incapaz de encontrar trabalho por causa da idade avançada e dos antecedentes criminais, assinalou o jornal.

Entre 1991 e a metade de 2016, o Texas pagou a 101 pessoas presas injustamente US$ 93,6 milhões, de acordo com o “Texas Tribune”.

Confusão com nomes gera prisão injusta

Anderson de Almeida Oliveira, de 27 anos, saiu da cadeia depois de ficar preso injustamente por quatro dias, no início deste mês em Fátima do Sul, a 232 quilômetros de Campo Grande, na região sul de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a polícia, na noite de sábado (12), o rapaz foi abordado pela Polícia Militar (PM), no Centro da cidade, porque estava ouvindo som no carro com o volume alto.

Os policiais encontraram um mandado de prisão em aberto, desde 2007, por violência doméstica, em nome semelhante ao dele: o foragido tinha um sobrenome a menos. Ele então foi levado à delegacia e preso.

Desde que Anderson foi preso, a família tenta provar que ele é inocente. Na noite de terça-feira, o juiz José Carlos Coelho e Souza expediu uma alvará de soltura em regime de urgência.

Pouco tempo depois, Anderson saiu da delegacia e se reencontrou com parentes que esperavam por ele. A família disse que vai acionar a Justiça contra o estado, por causa da prisão. (AG)

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