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Brasil Delegado disse que a atuação política da vereadora Marielle Franco motivou o seu assassinato

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Marielle foi assassinada em março de 2018. (Foto: Reprodução/Instagram)

O diretor da Divisão de Homicídios, delegado Fábio Cardoso, afirmou nesta segunda feira (27) que há avanços na investigação das mortes da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. “Já está bem claro que o crime da Marielle está envolvido com a sua atuação política”, disse ele.

Nesta segunda, Fábio participou do evento “O Parlamento sem Marielle”, na Emerj (Escola de Magistratura), no Centro do Rio.

A declaração é condizente com o que já foi dito pelo ministro da segurança Pública, Raul Jungmann, a respeito do caso. Recentemente, o deputado Marcelo Freixo afirmou à imprensa que há a possibilidade de o crime ter sido cometido com participação dos ex-deputados do MDBJorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo como mandantes. A Divisão de Homicídios investiga essa possibilidade.

O delegado disse ainda que as investigações estão andando “muito bem”, mas que não pode dar prazo para o término do inquérito, que indicaria os executores e mandantes do crime.

“O ministro Jungmann disse várias vezes que foi um crime político. Se foi, toda a sociedade tem interesse em saber. Se é um crime político, é em razão das atividades que ela desempenhava”, disse o desembargador Alcides da Fonseca, promotor do evento na Emerj.

Os deputados, na época, negaram as acusações. Por meio de nota divulgada por seus advogados, Jorge Picciani afirmou que a acusação feita por Marcelo Freixo é irresponsável. Ele afirmou ainda que, graças a seu apoio, a CPI das Milícias existiu e que nunca levantou a voz contra qualquer pessoa em sua vida política e nem praticou nenhum ato de violência, além de sempre ter condenado o uso da força.

Picciani completou afirmando que não é verdadeiro vinculá-lo à indicação do deputado Edson Albertassi a uma vaga no TCE. Por fim, ele completa que está tomando as medidas judiciais cabíveis contra Marcelo Freixo.

Edson Albertassi classificou a acusação de Marcelo Freixo como mentirosa e afirmou que foi a presidência da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) que suspendeu a sessão de votação da indicação dele a uma vaga no TCE. Ele também afirmou que o deputado terá que responder pelas declarações à Justiça.

Segundo Paulo Melo, as acusações “só interessam aos setores que desejam desviar o foco das investigações, diante de um crime bárbaro, esconder os verdadeiros mandantes do crime e aos oportunistas políticos, que tentam através de calúnias ganhar projeção, votos e espaço na mídia”. “Na verdade, os verdadeiros assassinos e difamadores parecem estar de mãos dadas fabricando mentiras”, diz a nota.

 

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https://www.osul.com.br/um-delegado-disse-que-a-atuacao-politica-da-vereadora-marielle-franco-motivou-o-seu-assassinato/ Delegado disse que a atuação política da vereadora Marielle Franco motivou o seu assassinato 2018-08-27
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