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Mundo Um deputado separatista preso desistiu de tomar posse como presidente da Catalunha, na Espanha

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Acusado de insurreição, Sánchez cumpre prisão preventiva desde meados de outubro de 2017. (Foto: Reprodução)

O separatista preso Jordi Sánchez se negou a tomar posse como presidente da Catalunha, informou o presidente do Parlamento regional, Roger Torrent, nesta quarta-feira (21). Torrent também anunciou uma nova rodada de consultas para eleger um novo candidato, segundo a agência de notícias France Presse.

“O deputado Jordi Sánchez, diante da reiterada ofensa aos direitos fundamentais (…) me fez chegar um escrito de renúncia a sua candidatura”, disse Torrent em pronunciamento na Câmara da Catalunha.

A decisão vem a público um dia após a Promotoria do Tribunal Supremo se opor ao pedido de liberdade de Sánchez por entender que existe risco de reiteração delitiva.

Sánchez cumpre prisão preventiva desde meados de outubro de 2017 acusado de insurreição por seu papel no processo independentista da Catalunha.
Jordi Sánchez tinha sido indicado para ocupar o cargo pelo líder separatista Carles Puigdemont, que foi impedido pela Justiça espanhola de tomar posse. Puigdemont foi destituído pela presidência por Madri e está morando na Bélgica desde outubro.

A região da Catalunha se mantém sob administração do governo central desde o final de outubro, após uma frustrada declaração de independência.

Entrevista

Puigdemont disse em uma entrevista publicada no último domingo (18) que deveria ter proclamado antes a independência da região espanhola. Segundo ele, a decisão de atrasá-la, esperando poder dialogar com o governo central, foi infrutífera.

“Há algo que eu teria feito diferente. No dia 10 de outubro, previmos proclamar a independência, mas decidi suspender seus efeitos para deixar uma porta aberta ao diálogo com o governo espanhol”, disse ao jornal suíço Tribune de Geneve.

Segundo o líder separatista, fontes governamentais o pediram para que fizesse dessa maneira.

“Agi de maneira responsável, e até mesmo arriscada porque todo mundo esperava uma proclamação efetiva. Decidi dar uma chance ao diálogo”, disse Puigdemont.

“Infelizmente, era uma armadilha porque não houve nenhuma reação positiva do governo. Se voltasse no tempo, eu não suspenderia a proclamação de independência”, disse a jornal.

No último fim de semana, Puigdemont viajou a Genebra, na Suíça, para assistir a um festival de cinema sobre direitos humanos.

Segundo Puigdemont, o objetivo de sua viagem não era pedir às autoridades suíças que facilitem negociações com o governo espanhol.

Puigdemont pode ser detido se retornar à Espanha por seu papel na declaração de independência da Catalunha.

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