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Cinema Um documentário sobre Michael Jackson chocou a plateia e gerou revolta no Festival Sundance de Cinema

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Documentário gerou reações distintas na plateia. (Foto: Reprodução)

O polêmico documentário “Leaving Neverland”, que acusa Michael Jackson de ter abusado sexualmente de dois meninos, gerou reações distintas ao estrear na sexta-feira (25) no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, segundo a revista Rolling Stone.

De um lado, os gestores do espólio do cantor ficaram revoltados e fãs protestaram na porta do cinema defendendo o artista das acusações. De outro, uma plateia chocada com os relatos detalhados exibidos pela primeira vez no filme de quatro horas de duração dirigido por Dan Reed.

“No auge do seu estrelato, Michael Jackson começou relacionamentos duradouros com dois garotos de 7 e 10 anos. Agora com 30 anos, eles contam a história de como foram abusados sexualmente por Jackson e como eles chegaram a um acordo anos depois”, descreve a sinopse oficial do documentário, que traz depoimentos de Wade Robson, James Safechuck e de suas famílias.

Ambos chegaram a depor a favor de Michael Jackson na corte quando o cantor foi julgado, o que gerou a revolta dos administradores do espólio do artista, que acusam os rapazes de “mentirosos” e o filme de mostrar apenas um lado. O rei do pop, que morreu em 2009, há quase dez anos, foi inocentado ainda em vida pela Justiça americana.

No filme, os acusadores dizem que passaram a sofrer de síndrome pós-traumática após a morte de Michael Jackson e que demoraram a perceber que as situações que viveram ao lado do cantor na infância eram mesmo de abuso.

Australiano, Wade Robson conheceu Michael Jackson nos bastidores de um show em seu país natal como prêmio de um concurso em um shopping em que ele imitava o rei do pop. Ele foi convidado a ir ao hotel de Michael após o show e, posteriormente, a família foi convidada a ir aos Estados Unidos. Foi nesta viagem que Wade Robson ficou sozinho pela primeira vez com Michael.

Em um dos trechos do filme, o australiano descreve quartos secretos do rancho de Neverland onde os abusos ocorriam e que Michael Jackson chegou a encenar uma cerimônia de casamento com ele em um desses aposentos.

Robson, que se tornou um importante coreógrafo e trabalhou com nomes como N’Sync e Brtiney Spears, diz que também abriu mão das denúncias anteriormente por temer pela sua carreira.

Já James Safechuck conheceu Michael Jackson após gravar um comercial para a Pepsi junto com o cantor nos anos 80. A amizade se desenvolveu depois da parceria profissional.

Os rapazes dizem ainda que Michael Jackson os fazia acreditar que eles não podiam confiar nos próprios pais e nem em mulheres. Hoje ambos são casados e têm filhos.

A riqueza de detalhes dos supostos abusos exibida no documentário chocou a plateia de Sundance, que aplaudiu de pé o diretor Dan Reed e as supostas duas vítimas depois da exibição no festival de cinema. Na saída da sessão, alguns fãs carregavam cartazes defendendo o cantor, mas não houve conflito apesar do forte policiamento na porta do local, segundo a Rolling Stone.

Os gestores do espólio de Michael Jackson, que já haviam criticado o filme e o diretor, voltaram a afirmar que a história é caluniosa. Eles ainda destacam que Michael Jackson já foi julgado em vida e, com “Leaving Neverland”, volta a ser julgado em morte.

Exibido pela primeira vez em Sundance, “Leaving Neverland” ainda não tem previsão de estreia em circuito comercial. O documentário será exibido em duas partes pela HBO nos Estados Unidos, com previsão de estreia para a primavera norte-americana.

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https://www.osul.com.br/um-documentario-sobre-michael-jackson-chocou-a-plateia-e-gerou-revolta-em-sundance/ Um documentário sobre Michael Jackson chocou a plateia e gerou revolta no Festival Sundance de Cinema 2019-01-27
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