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Esporte Um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil, o velejador Robert Scheidt anunciou que não disputará mais os Jogos Olímpicos

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Atleta participou de todas as edições do evento desde 1996, em Atlanta (EUA). (Foto: Reprodução)

Um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil em todos os tempos, ao lado de Torben Grael, o velejador Robert Scheidt não terá outra oportunidade de se isolar na ponta desta lista. O atleta, de 44 anos, anunciou que não disputará mais nenhuma Olimpíada, nem mesmo os Jogos de Tóquio (Japão), em 2020.

A revelação foi feita durante entrevista concedida à imprensa neste domingo. “Essa foi uma decisão correta para o momento”, declarou o paulista. “Eu não me arrependo de nada, foi uma trajetória maravilhosa.”

Scheidt deixou claro que o cansaço pela rotina de treinamentos foi determinante para essa decisão. Afinal, são mais de 20 anos competindo profissionalmente e viajando por todo o mundo, a fim de disputar diversos campeonatos. Aliado a isso, alguns problemas físicos o motivaram a optar pelo encerramento.

“O volume de treinamento que eu teria que fazer nos próximos dois anos seria muito grande. Então, acabei optando por não dar sequência neste projeto, já que pequenas lesões vão minando sua capacidade de ter um volume muito grande de treinamento”, afirmou.

O velejador também deixou claro que a saudade da família vinha sendo muito grande nos últimos tempos. “Tenho dois filhos em casa, quero passar mais tempo com eles. Toda vez que saio de casa, ouço aquela pergunta: ‘Quando você vai voltar?’. Então, são coisas que acabam pesando.”

Dificuldades

Scheidt, no entanto, admitiu que a decisão de se afastar do palco onde conquistou suas maiores glórias foi bastante complicada. Ainda mais, porque sua última Olimpíada acabou sendo aquela em que viveu sua maior decepção. No Rio de Janeiro, em 2016, ele terminou na quarta colocação, ficando sem medalha pela primeira vez na maior competição esportiva do planeta, realizada a cada quatro anos.

“Eu queria continuar, dar sequência a isso. O instinto é de sempre querer mais e mais. Mas tem um momento em que é preciso sentar, avaliar a vida e ver se a coisa está andando da forma que você quer”, comentou. “O quarto lugar deixa um gosto muito amargo na boca. É um bom resultado em Olimpíada, mas ninguém lembra, porque é quase uma medalha, mas não uma medalha.”

Quando a delegação brasileira chegar a Tóquio em 2020, então, estará pela primeira vez sem Scheidt em mais de 20 anos. Afinal, desde 1996, em Atlanta (Estados Unidos), o velejador se fez presente em todos as edições, tendo conquistado medalhas em cinco das seis Olimpíadas que disputou. Ele foi ouro em Atlanta (1996) e Atenas (2004), prata em Sydney (2000) e Pequim (2008) e bronze em Londres (2012).

Até por esta longa história no esporte, Scheidt explicou que não se afastará de vez da modalidade. “O que me levou a velejar, quando garoto, foi a sensação de liberdade que a vela dá, de dirigir o barco usado a força do vento. Então, isso eu vou continuar fazendo. A vida sem a vela, para mim, não faz muito sentido.”

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