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Mundo O Vaticano condenou um padre a 5 anos de prisão pela posse e distribuição de pornografia infantil

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Capella disse que desenvolveu um desejo “mórbido” depois que chegou aos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

O Um tribunal do Vaticano condenou, neste sábado (23), um padre católico a cinco anos de prisão pela posse de pornografia infantil. O crime foi cometido quando ele estava nos Estados Unidos como diplomata. Carlo Alberto Capella vai cumprir a pena na pequena prisão dentro da sede da força policial do Vaticano.

As informações fornecidas pelos Estados Unidos foram transmitidas ao promotor do tribunal do Vaticano, que abriu uma investigação e pediu colaboração internacional para obter informações sobre o caso. O julgamento levou dois dias. Capella disse no primeiro depoimento, na sexta-feira (22), que desenvolveu um desejo “mórbido” depois que chegou aos Estados Unidos para assumir o posto diplomático na embaixada do Vaticano em 2016. “Nunca foi parte da minha vida sacerdotal”, disse ele ao tribunal, acrescentando que ele era infeliz em Washington.

O presidente do tribunal, Giuseppe Dalla Torre, leu o veredicto do julgamento que terminou com Capella apelando para uma sentença de perdão. O acusado disse que o episódio foi apenas um obstáculo de uma vocação sacerdotal que ele amava e gostaria de continuar seguindo.

Dalla Torre disse que Capella continuava acessando esse tipo de material mesmo depois de ter sido chamado de volta ao Vaticano em agosto de 2017, após o Departamento de Estado dos EUA notificar a Igreja sobre a possível violação de leis relacionadas a imagens de pornografia infantil cometida por um integrante do corpo diplomático em Washington. Os EUA requisitaram que a imunidade diplomática de Capella fosse suspensa para dar andamento a um processo no país, mas o Vaticano recusou.

Depois de Capella ter sido chamado de volta para Roma, a polícia de Windsor, no Canadá, disse que tinha um mandado de prisão contra ele devido a suspeitas de que ele possuía e estava distribuindo pornografia infantil pela internet enquanto visitava uma igreja no Canadá.

O papa Francisco aprovou em 2013 uma nova legislação sobre abuso sexual de menores e pornografia que envolve penas de até 12 anos de prisão.

LGBT

No Twitter, padre James Martin já está acostumado a ser alvo de patrulhas homofóbicas, com críticas frequentes daqueles que acreditam que ele seja “perturbado” e “traidor da fé católica” – entre outros impropérios impublicáveis. Nos eventos católicos que conduz, o jesuíta norte-americano recebe abraços de homossexuais e seus familiares, muitas vezes às lágrimas, agradecidos pelo trabalho do missionário de inserção e aceitação dos gays em suas comunidades religiosas.

Depois de anos de experiência com o tema, Martin lançou na Itália na última semana seu mais polêmico – e muito elogiado – livro: “Un Ponte da Costruire: Una Relazione Nuova Tra Chiesa e Persone LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros.)”, algo como “Uma ponte a ser construída: um novo relacionamento entre a igreja e as pessoas LGBT”, em tradução livre.

James Martin nasceu na Pensilvânia e tem 57 anos. Desiludido com o mundo corporativo depois de trabalhar por seis anos no departamento financeiro de uma multinacional, em 1988, Martin entrou para a Companhia de Jesus, mesma ordem religiosa à qual pertenceu o papa Francisco. Ele foi ordenado padre em 1999 e vive em Manhattan, Nova York. Em 2017, Martin foi nomeado pelo pontífice como consultor de comunicação do Vaticano.

 

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https://www.osul.com.br/um-ex-diplomata-do-vaticano-foi-condenado-a-prisao-por-pornografia-infantil/ O Vaticano condenou um padre a 5 anos de prisão pela posse e distribuição de pornografia infantil 2018-06-23
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