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Brasil O comandante militar do Sul defende que os insatisfeitos com a situação política do país se manifestem nas ruas “ordeiramente”

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Edson Pujol ressalvou, porém, que não pode protestar e que o papel das Forças Armadas é "seguir a legislação". (Foto: Pedro Ribas/ANPr)

O comandante militar do Sul, general Edson Leal Pujol, recomendou à população que esteja insatisfeita com a situação política do País que vá para as ruas se manifestar “ordeiramente”, mas demonstrando sua indignação. “Se vocês estão insatisfeitos, vão para a rua se manifestar, mostrar, ordeiramente. Mas não é para incendiar o País, não é isso”, depois de reconhecer que ele não pode ir para as ruas se manifestar. “São vocês, somos nós que temos de decidir qual o País que queremos.”

“Há uma insatisfação geral da Nação e eu também não estou satisfeito”, disse em evento da ACPA (Associação Comercial de Porto Alegre). “Se os nossos representantes não estão correspondendo às nossas expectativas, vamos mudar.”

O general Pujol questionou quais daquelas pessoas ali presentes na palestra estavam insatisfeitas com a situação do País. Diante das manifestações, perguntou quem foi para rua expressar essa insatisfação. “Se nós ficarmos somente reclamando, insatisfeitos e inconformados, não vamos mudar as coisas”, afirmou.

O militar acrescentou ainda que “existe uma série de maneiras” de tentar mudanças. Ressalvou, no entanto, que “o papel da Forças Armadas é seguir a legislação”.

“Não adianta nós só usarmos as mídias sociais”, disse ao pregar manifestações nas ruas. Ele citou que não tinha notícias de, nos últimos três meses, terem sido realizados protestos significativos no Rio de Janeiro, em Brasília, São Paulo ou Porto Alegre. “Não estamos gostando, mas estamos passivos.”

Em seguida, o general lembrou a postura do povo da Venezuela, que está nas ruas contra o governo. “Com o regime que eles estão, lá tem gente morrendo na rua”, afirmou, reiterando que a população deve servir de “termômetro” dos poderes.

O general Pujol se queixou ainda do que está sendo ensinado nas escolas e questionou se as pessoas têm ido às Secretarias de Educação ou ao Ministério da Educação perguntar sobre o que está sendo ensinado. “Vocês concordam com o que está sendo ensinado para os seus filhos, sobrinhos, netos?”, disse, sem querer “classificar” o conteúdo.

Polêmica

Sobre a crise criada pelo general Antônio Hamilton Mourão, secretário de Economia e Finanças do Exército que, na semana passada, defendeu a possibilidade de intervenção militar, o general Pujou evitou alimentar a polêmica.

“Intervenção militar não é a solução”, afirmou, defendendo que mudanças nas leis sejam feitas pelo processo da democracia.

O general do Exército da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão falou por três vezes na possibilidade de intervenção militar diante da crise enfrentada pelo País, caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições. A afirmação foi feita em palestra realizada na noite do último dia 15 de setembro em Brasília, após o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciar pela segunda vez o presidente Michel Temer por participação em organização criminosa e obstrução de justiça. Janot deixou o cargo na segunda-feira (18).

 

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