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Mundo Um golpe aplicado via WhatsApp promete internet grátis e espalha vírus

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Mais da metade dos brasileiros usam o WhatsApp. (Foto: Reprodução)

A startup de segurança PSafe alertou para um novo golpe via WhatsApp. Um anúncio oferece até 20 GB de internet gratuita por até 60 dias para usuários de qualquer operadora de telefonia móvel no Brasil, mas acaba espalhando vírus.

Ao clicar no link, o usuário é direcionado para uma página falsa, que apresenta um número fictício de quantidade de pacotes grátis disponíveis para a escolha. O site faz perguntas como “Quantos dias de internet gratuita você deseja ativar?” e “Quantos GB você gostaria de receber de sua operadora?”.

Ao finalizar o questionário, a pessoa é informada de que precisa compartilhar o conteúdo com três amigos e grupos de WhatsApp. Depois, uma página aparece no celular da vítima e informa supostos problemas no celular. Para resolvê-los, a pessoa precisa baixar aplicativos, que são maliciosos e instalam vírus nos dispositivos.

Pouco antes do Mundial, um golpe semelhante prometia uma camisa gratuita da seleção. Também disseminada pelo WhatsApp, a fraude consistia em induzir as vítimas ao compartilhamento de um link no aplicativo mensageiro.

Segundo alerta da Kaspersky Lab na época, o golpe era diferente para Android e iOS. No sistema do Google, surgia uma página falsa afirmando que o celular estava infectado por vírus e que, por isso, era preciso instalar um aplicativo.

Essa prática é conhecida por phishing e tenta lançar uma isca a internautas desavisados. O WhatsApp é um aplicativo bastante mirado pelo cibercrime porque os usuários espalham vírus com facilidade ao compartilhar mensagens e porque é muito popular no país.

Para testar a veracidade da página, a PSafe sugere que os usuários testem o link no site do dfmdr lab), laboratório da empresa especializado em cibersegurança, que detecta endereços eletrônicos maliciosos.

A dica primária é não clicar em promoções fáceis do WhatsApp e desconfiar de alertas de segurança que exigem o download de programas no celular.

Momo do WhatsApp

O fenômeno Momo traz a figura de uma personagem de olhos esbugalhados que poderia muito bem ter saído de um filme de terror. Sua imagem ficou famosa no WhatsApp e foi disseminada como um desafio viral parecido ao jogo da Baleia Azul. Apesar de soar algo inofensivo à primeira vista, especialistas alertaram sobre os riscos atrelados ao fenômeno.

“Tudo começou em um grupo de Facebook onde os participantes eram desafiados a começar a se comunicar com um número desconhecido”, publicou no Twitter a Unidade de Investigação de Delitos Informáticos do Estado de Tabasco, no México. A organização reportou que vários usuários disseram que, se enviassem uma mensagem à Momo do seu celular, uma resposta vinha com imagens violentas e agressivas. “Aliás, há quem afirme que teve mensagens respondidas com ameaças”, escreveu.

O fenômeno se estendeu por todo o mundo, e chegou até mesmo ao Brasil sendo usado como isca por cibercriminosos para roubar dados e extorquir pessoas. Por oferecer uma ameaça a segurança de crianças e adolescentes, pais também devem ficar atentos. Analistas da Kaspersky Lab separaram, em tópicos, mais detalhes a respeito, bem como dicas para garantir a proteção de todos os familiares.

Momo é o nome dado a um suposto usuário de WhatsApp que funciona como uma espécie de corrente e faz com que crianças e adolescentes salvem em suas agenda de contatos do celular um número do Japão (+81). Desta forma, eles poderiam conversar com esse suposto personagem.

Os criminosos fazem uso de engenharia social, técnica bem conhecida em golpes disseminados pelo WhatsApp, pois é assim que a campanha maliciosa se dissemina de forma rápida e abrangente.

Se o criminoso se esforçar, ele vai facilmente encontrar informações sobre a pessoa online. Atualmente acontecem muitos incidentes de vazamentos de dados, onde dados como endereço, nome dos pais, familiares etc são vazados. Há muitos incidentes assim, e tais dados disponíveis ajudam os golpistas a aplicar os golpes. Além disso existem serviços undergrounds (e outros públicos) onde é possível obter dados pessoais facilmente, com buscas de dados pessoais a partir do nome ou CPF.

Dependendo do conteúdo que o usuário posta a respeito da sua viagem e até mesmo se está sozinho em casa, pois seus pais foram viajar, isso pode chegar nas mãos de cibercriminosos. No entanto, o usuário pode e deve assumir o controle de sua informação. Tanto os navegadores de quanto os sistemas operacionais móveis oferecem configurações que permitem proteger sua privacidade online.

Os pais querem manter seus filhos seguros, mas simplesmente restringir seu acesso ao mundo online não é necessariamente a melhor maneira de fazer isso. A educação e a comunicação têm uma importância enorme para garantir que as crianças usem a Internet de maneira responsável e segura. Também é fundamental usar um software para reforçar sua defesa.

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https://www.osul.com.br/um-golpe-aplicado-via-whatsapp-promete-internet-gratis-e-espalha-virus/ Um golpe aplicado via WhatsApp promete internet grátis e espalha vírus 2018-07-29
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