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Mundo Um homem feriu nove pessoas a faca nos Estados Unidos, em um complexo de refugiados, entre elas, seis crianças

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Agressor foi identificado como Timmy Earl Kinner. (Foto: Reprodução)

Um homem de 30 anos invadiu, na noite de sábado, um complexo de apartamentos onde vivem refugiados em Idaho e esfaqueou nove pessoas, entre elas seis crianças. Quatro delas ficaram gravemente feridas.

A polícia de Boise, cidade de 226 mil habitantes no pequeno estado rural de Idaho no noroeste dos Estados Unidos, prendeu o suspeito durante sua fuga, mas ainda ignora suas justificativas e se o ataque era voltado especificamente para os refugiados.

O agressor, identificado como Timmy Kinner, não é um refugiado, disse a polícia no domingo, ao anunciar 15 acusações contra ele. “O suspeito era um morador temporário da residência (…), até que pediram que ele fosse embora na sexta-feira”.

Algumas vítimas estavam dentro de apartamentos, outras na área externa. A polícia foi chamada às 20h46min locais (23h46min de Brasília).

“As vítimas incluem refugiados” disse o chefe de polícia de Boise, Bill Bones, à imprensa. “As idades das vítimas são extremadamente variadas.”

De acordo com o jornal local Idaho Statesman, os apartamentos fazem parte de um programa de assistência federal que limita os aluguéis a 30% da receita dos inquilinos.

“Nunca vimos tantas vítimas por uma única ação em Boise na história”, disse Bones.

Decreto anti-imigração

A Suprema Corte americana decidiu na semana passada que o presidente Donald Trump agiu legalmente ao impor vetos à entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana nos EUA – o famoso decreto anti-imigração.

A medida, assinada na primeira semana do governo do republicano, causou caos nos aeroportos e protestos
por todo o mundo, além de ter sido contestada e revogada judicialmente inúmeras vezes.

Mas a Suprema Corte entendeu, por 5 votos a 4, que Trump agiu dentro de seus poderes estabelecidos
em lei.

A ordem julgada pelos juízes é de setembro do ano passado (trata-se da terceira versão do decreto, emitida como
proclamação presidencial), e restringe a entrada nos EUA de cidadãos de sete países, cinco deles predominantemente muçulmanos: Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Venezuela e Coreia do Norte. O Chade inicialmente também integrava a lista, mas foi suprimido.

A notícia provocou novos protestos em frente à Suprema Corte, onde manifestantes se reuniram aos gritos de “sem veto, sem muro”.

Políticos democratas prometeram agir para reverter a ordem no Congresso, e entidades que apoiam imigrantes e refugiados nos EUA compararam o veto a um novo muro de Berlim.

“Estamos fechando nossas portas a milhões de pessoas e permitindo que a história se repita”, afirmou Becca Heller, diretora do Projeto Internacional de Assistência a Refugiados.

“Não é a primeira vez que a Suprema Corte permite que o racismo e a xenofobia persistam. O mundo nos observa e julgará o fato de hoje com severidade”, informou, em nota, a União Americana das Liberdades Civis, uma das autoras da ação.

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