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Brasil Um integrante do centrão ameaça Geraldo Alckmin ao reabrir negociação com Ciro Gomes

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O deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, foi pressionado por sindicalistas a discutir uma alternativa à aliança com o tucano. (Foto: Twitter/Reprodução)

Um dia após celebrar o apoio do centrão à sua pré-candidatura ao Planalto, Geraldo Alckmin (PSDB) se tornou alvo da primeira ameaça de deserção. O deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, foi pressionado por sindicalistas a discutir uma alternativa à aliança com o tucano e retomou as negociações com Ciro Gomes (PDT), que também disputa a sucessão de Michel Temer.

Os líderes sindicais, que compõem a base do Solidariedade, reclamam dos termos fechados nesta quinta (19) pelo centrão —DEM, PP, PR, PRB e SD— para apoiar Alckmin e fizeram com que Paulinho reabrisse as conversas com o PDT. A proposta, vista com ceticismo tanto por auxiliares de Ciro como de Alckmin, é que, se o ex-governador do Ceará conseguir atrair PSB e PC do B, o Solidariedade poderia mudar de lado e se somar a eles.

O objetivo de Paulinho é que o tucano flexibilize seu discurso quanto à reforma trabalhista. Alckmin é favorável à nova lei, que excluiu o imposto sindical, mas se comprometeu com o centrão a rever novas formas de financiamento para entidades. Ciro, por sua vez, é favorável à revogação da reforma trabalhista, o que agrada às centrais sindicais.

Diante das especulações, o tucano se pronunciou em sua conta no Twitter, nesta sexta (20), e disse que não iria revogar “nenhum dos pontos da reforma trabalhista” e que não havia “plano de trazer de volta a contribuição sindical”.

“Ao contrário do que está circulando nas redes, não vamos revogar nenhum dos principais pontos da reforma trabalhista. Não há plano de trazer de volta a contribuição sindical”, escreveu Alckmin.

Na outra ponta, porém, Paulinho agia. Nesta sexta-feira (20), durante a convenção que lançou Ciro candidato, telefonou para o presidente do PDT, Carlos Lupi, e disse que o Solidariedade não havia decidido sobre o apoio a Alckmin. Segundo ele, se Ciro conseguisse atrair as siglas de esquerda, seu partido abandonaria o blocão.

“Ele me ligou e disse que fará uma grande consulta ao partido. Mas acho muito difícil eles saírem do bloco”, afirmou Lupi. Os dois devem se reunir na próxima semana, em Brasília. “Não está descartado um acordo com Ciro. Ele é melhor alternativa que Alckmin, já que ocupa o espaço deixado por Lula”, defendeu o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

PSB e do PC do B têm negociado apoio a Ciro sem excluir as conversas com dirigentes do PT —as legendas têm até 15 de agosto para fechar as coligações e registrarem definitivamente as chapas para a disputa de outubro. Depois do revés que sofreu ao perder o apoio dos partidos do centrão — que flertavam com ele até um dia antes de fechar com Alckmin —, Ciro decidiu fazer sua última investida antes do fim do prazo das coligações para tentar atrair as siglas de esquerda.

A tese do presidenciável do PDT é de que precisa unir o campo progressista se não quiser ser desidratado pelo nome que será lançado e apoiado pelo ex-presidente Lula (PT) às vésperas do primeiro turno. O medo dos assessores do pedetista é que ele perca espaço para o candidato do PT a 20 dias do pleito — quando o partido deve lançar um substituto a Lula se o ex-presidente for impedido de concorrer. Hoje Ciro tem até 10% nas pesquisas e aparece em segundo lugar, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), quando Lula está fora da disputa.

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