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Mundo Um inventor admitiu ter desmembrado uma jornalista em seu submarino e jogado partes do corpo no mar

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Madsen havia negado anteriormente. (Foto: Reprodução)

Paul Madsen, suspeito de ter matado a jornalista sueca Kim Wall — desaparecida em agosto após uma reportagem no submarino de Madsen —, confessou que esquartejou o corpo da vítima e despejou as partes no mar, informou a polícia. Ele nega, no entanto, ter matado Kim. Segundo o depoimento, ele, ela morreu intoxicada por monóxido de carbono dentro da embarcação, enquanto ele estava no deque.

Kim Wall era uma jornalista freelancer que trabalhava entre Nova York e a China. Ela embarcou em 10 de agosto no submarino “Nautilus”, ao lado do próprio inventor Peter Madsen, para fazer uma reportagem. Em outubro, investigadores encontraram pedaços do corpo dela.

Seu namorado denunciou o desaparecimento em 11 de agosto. No mesmo dia, Madsen foi resgatado pelas autoridades dinamarquesas em Öresund, entre a costa da Dinamarca e da Suécia, antes do naufrágio do submarino.

A polícia acredita que o inventor provocou o naufrágio do “Nautilus” de modo deliberado. A embarcação foi erguida à superfície e examinada pela perícia.

Em um primeiro momento, Madsen afirmou que a jornalista havia desembarcado na ilha de Refshaleoen, em Copenhague, na noite de 10 de agosto. Depois de ser detido, ele mudou sua versão e afirmou que Wall havia morrido em um “acidente” e que ele jogou o corpo no mar, na baía de Køge. Segundo esta versão, ele subiu na ponte, segurando a porta da escotilha de acesso à torre em que Kim Wall estava de pé. Ao escorregar de repente, ele soltou a escotilha de 70 kg que caiu na cabeça da jovem. De acordo com seu relato, o corpo do jornalista estava intacto quando o jogou no mar.

Kim Wall desapareceu ao fazer matéria. (Foto: Reprodução)

Partes encontradas
A polícia dinamarquesa anunciou no início do mês de outubro a descoberta da cabeça e das pernas da jornalista sueca Kim Wall.

Mergulhadores encontraram os membros na baía de Køge, cerca de 50 quilômetros ao sul de Copenhague, informou aos jornalistas o inspetor da polícia de Copenhague, Jens Moller Jensen. “Nosso dentista legista confirmou que se trata da cabeça de Kim Wall”, declarou.

Segundo ele, um primeiro saco foi encontrado com as roupas da repórter de 30 anos. “No mesmo saco havia uma faca e tubos de chumbo para fazer peso”, explicou. As duas pernas foram encontradas pouco depois, bem como “uma cabeça que também estava num saco, com várias peças de metal”.

Em 21 de agosto o torso de Kim Wall, cujos membros foram “deliberadamente seccionados”, segundo a necropsia, foi encontrado por uma pessoa que estava na baía de Køge, onze dias após o desaparecimento da jornalista.

O inspetor Jensen ressaltou que não foram encontrados “qualquer sinal de fratura no crânio nem qualquer outro sinal de violência brutal no crânio”.

A acusação alega que Madsen matou Kim Wall para satisfazer uma fantasia sexual, depois desmembrou e mutilou seu corpo.

A necrópsia do torso não estabeleceu as causas da morte. Por outro lado, revelou mutilações múltiplas infligidas na genitália da vítima.

Filmes “fetichistas” em que mulheres “reais” eram torturadas, decapitadas e queimadas foram encontrados em um disco rígido em seu estúdio, segundo a Procuradoria dinamarquesa.

“Este disco rígido não me pertence”, reagiu Peter Madsen, sugerindo que muitas pessoas tinham acesso ao estúdio.

Ele assegurou que não houve relações sexuais entre eles e que seus contatos foram puramente profissionais.

Madsen foi acusado em um primeiro momento de “homicídio por negligência”, antes de ter a acusação reclassificada no dia 5 de setembro para assassinato e ataque à integridade de um cadáver.

A jornalista colaborou com os diários “Guardian” e “New York Times” e era graduada pela Escola Superior de Jornalismo da Universidade de Columbia.

O Nautilus foi inaugurado em 2008. Com 18 metros de extensão, era naquele momento o maior submarino privado do mundo.

 

 

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