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Brasil Um ministro do Supremo autorizou a visita de deputados a Lula

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Fachin: em matéria eleitoral, toda velocidade é importante. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta quarta-feira (23) uma visita de uma comissão de deputados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde 7 de abril.

Em 23 de abril, a Justiça Federal em Curitiba tinha negado o acesso de deputados às dependências da Superintendência da PF. Em sua decisão, a juíza Carolina Moura Lebbos argumentou que já tinha havido, no dia 17 de abril, uma visita da Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado. “Não há justo motivo ou necessidade de renovação de medida semelhante”, entendeu a juíza.

Ao atender o pedido dos deputados, Fachin disse que a 12ª Vara Federal de Curitiba deve entrar em acordo com a Comissão Externa da Câmara que acompanha a prisão do ex-presidente para estabelecer dia, hora e as condições de segurança para a visita.

Na decisão, o ministro explicou a necessidade de conceder a autorização para a visita de forma imediata. “O ônus do tempo do processo, portanto, atinge o interesse institucional da Câmara dos Deputados de modo evidente, o que deve ser considerado, sobretudo sob a ótica do receio de ineficácia do provimento final, a configurar perigo de lesão grave”.

A comissão, composta por dez deputados, foi criada em abril. A previsão é que os parlamentares arquem com os custos da viagem.

Recurso da Câmara ao STF

A decisão do ministro ocorreu em ação proposta no Supremo Tribunal Federal pela Câmara dos Deputados contra a decisão da Justiça Federal em Curitiba, de impedir o acesso de parlamentares ao local onde está preso o ex-presidente.

No documento, a Câmara afirma que a conduta da Justiça fere o princípio da separação dos Poderes. “A decisão […] cria um obstáculo intransponível ao exercício da prerrogativa constitucional do Poder Legislativo, qual seja, de fiscalizar e controlar os atos da administração pública”.

Além do acesso dos deputados às dependências da Polícia Federal, a Câmara solicitou a anulação da decisão judicial da Justiça Federal em Curitiba. Também pediu que seja adotada uma interpretação da Lei de Execuções Penais no sentido de que o juiz de execuções penais não pode negar diligências solicitadas pelo Poder Legislativo.

Pela decisão de Fachin, essas duas questões deverão ser encaminhadas ao plenário do STF.

Monge

Segundo religioso a visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula na Silva na prisão, o monge Marcelo Barros relatou em carta detalhes de seu encontro com o petista no dia 14.

Barros disse no texto ter encontrado Lula sentado à mesa, diante de livros recebidos pelo teólogo Leonardo Boff, que o visitou no dia 7 de maio.

“De saúde, estou bem, sereno e firme no que é meu projeto de vida que é servir ao povo brasileiro como atualmente tenho consciência de que eu posso e devo. Você veio para me trazer um apoio espiritual”, disse Lula ao monge, segundo seu relato. “E o que eu preciso é saber como lidar cada dia com uma indignação imensa contra os bandidos responsáveis por essa armação política da qual sou vítima, sem dar lugar ao ódio.”

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