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Mundo Um americano sobreviveu após quebrar 108 ossos. Ele tinha menos de 1% de chances de escapar da morte

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Mike atribui parte de sua recuperação ao uso da maconha medicinal. (Foto: Reprodução)

A imprensa do Estado norte-americano da Califórnia deu destaque, nesta semana, ao caso do ex-servente Mike Conner, 50 anos. Tudo porque ele sobreviveu mesmo com 108 ossos fraturados após uma queda de 12 metros, equivalente a um edifício de quatro andares.

O acidente ocorreu em 2013, quando trabalhava na torre de uma igreja evangélica, escorregou e acabou despencando. Desde então, Mike foi submetido a quase 30 cirurgias e precisou passar por um longo processo de recuperação, incluindo sessões de fisioterapia para reaprender a andar.

“Uma luz me ofuscou, afetando a minha percepção de profundidade”, conta Mike ao relembrar aquele dia que, por muito pouco, não acabou com a sua vida. “Foi uma queda livre de dois segundos. Bati primeiro no chão com os pés, cujos ossos se esfacelaram. Os meus tornozelos desapareceram e os joelhos apontavam para direções diferentes. Meu braço direito quebrou e os ossos da mão ficaram detonados. Meu punho partiu ao meio.”

De acordo com os médicos, as chances de sobrevivência em um caso assim costumam ser de menos de 1%. Os ferimentos eram tão graves que uma pessoa que o visitava no hospital desmaiou e acabou passando três dias em observação na unidade. Os quatro filhos de Mike chegaram a se despedir dele, convictos de um desfecho fatal.

A notícia de que não iria morrer veio acompanhada, no entanto, de um veredito preocupante. “Mike, você nunca mais andará”, ouviu do médico. E mais uma vez o paciente, contrariando a lógica e todos os prognósticos, em dezembro de 2016, Mike voltou a andar com as próprias pernas.

Ele classifica a sua experiência que viveu como um “milagre”. Parte do sucesso no processo de recuperação ele atribuiu ao uso de maconha medicinal durante o tratamento. Atualmente, aliás, Mike é um empresário do setor, já que a aplicação de derivados da droga com finalidade terapêutica é legalizada na Flórida desde 1996 – o consumo recreativo passou a ser permitido em janeiro deste ano.

Mercado

Dados oficiais apontam que a Califórnia possui o maior mercado formal de maconha medicinal ou recreativa do mundo. O faturamento anual é estimado em pelo menos U$ 7 bilhões e movimenta centenas de estabelecimentos com licença estadual e municipal para comercializar o produto.

As vendas legais de maconha medicinal nos Estados Unidos e no Canadá alcançaram em 2016 quase US$ 12 bilhões e podem chegar a US$ 23 bilhões nos próximos cinco anos, segundo especialistas.

Já para o uso recreativo, a venda de maconha é liberada para uso recreativo também é legal nos Estados do Alasca, Colorado, Nevada, Óregon, Maine, Washington e Massachusetts. Em alguns desses lugares é permitida a posse de uma porção para consumo pessoal.

A legalização foi feita como uma estratégia para combater o narcotráfico e o mercado ilegal, que nos Estados Unidos já chega a US$ 50 bilhões, com expectativa de arrecadação de US$ 1 bilhão em impostos.

Exigências

Para amenizar a insatisfação dos setores conservadores que se opõem à polêmica medida (dentre os quais se encontram políticos, ligas familiares e organizações religiosas), a permissão à venda de maconha na Califórnia é acompanhada de uma série de exigências.

As lojas do segmento não podem operar dentro de um raio de 180 metros de uma escola, e em algumas jurisdições está proibida a venda a menos de 305 metros de parques públicos, creches e outras áreas assinaladas como “sensíveis”.

Os cultivos em casas não contam com restrição de distância em relação a escolas ou parques, mas fica limitado a seis plantas, e a venda em dispensários só será feita a pessoas maiores de 21 anos e limitada a 28 gramas por cada compra.

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https://www.osul.com.br/um-norte-americano-sobreviveu-apos-quebrar-108-ossos-eles-tinha-menos-de-1-de-chances-de-escapar-da-morte/ Um americano sobreviveu após quebrar 108 ossos. Ele tinha menos de 1% de chances de escapar da morte 2018-12-15
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