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Brasil Um novo movimento de empresários interessados em se aproximar de Bolsonaro tomou corpo ao longo da semana que passou

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O presidente da Ambev, Bernardo Pinto Paiva, em uma iniciativa discreta, pediu para agendar um encontro com Bolsonaro. (Foto: Divulgação)

Um novo movimento de empresários interessados em se aproximar do capitão reformado também tomou corpo na semana que passou.

O caso mais recente nessa onda é o do presidente da Ambev, Bernardo Pinto Paiva, que em uma iniciativa discreta pediu para agendar um encontro com Bolsonaro, de acordo com pessoas próximas do candidato.

Procurada, a fabricante de bebidas confirmou a informação. Segundo a assessoria de imprensa da Ambev, o executivo procurou outros candidatos líderes de pesquisas, tanto para a Presidência quanto para os governos dos Estados.

Dias antes, em uma ação mais explícita, o dono da locadora de veículos Localiza, Salim Mattar, passou a pregar voto útil em Bolsonaro na torcida de que a vitória aconteça já no primeiro turno.

Mattar disse na quarta-feira (3) que optou por unir forças contra o PT, apesar de ser um dos maiores entusiastas do Partido Novo, que concorre à Presidência com João Amoêdo.

Outro passo importante veio de dentro do partido de Amoêdo. Romeu Zema, sócio do Grupo Zema que concorre pelo Novo ao governo de Minas Gerais e é um dos mais fortes candidatos da sigla, provocou desgosto na agremiação ao pedir votos para Bolsonaro no debate da TV Globo.

Na terça (2), o setor do agronegócio impulsionou o movimento de aproximação que se arrastava havia meses e oficializou a declaração de apoio por meio da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), braço congressual do setor.

Outro tradicional representante do empresariado, Paulo Skaf, que se licenciou da presidência da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para concorrer ao governo de São Paulo pelo MDB, também declarou apoio ao presidenciável do partido concorrente.

A possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) se eleger presidente entrou no radar de Luis Stuhlberger, um dos mais respeitados investidores do País por sua gestão do Fundo Verde. Stuhlberger reflete, de alguma forma, o movimento do mercado financeiro e do setor empresarial às vésperas do primeiro turno.

A Bolsa brasileira recuou na sexta-feira (5). O Ibovespa, principal índice acionário do País, teve retração de 0,76%, indo a 82.321 pontos. Mas terminou a semana com ganho de 3,75%. O dólar caiu 1% e fechou ao redor de R$ 3,85, no menor patamar desde o começo de agosto.

Em relatório a investidores, que foi distribuído na sexta, Stuhlberger afirma que acreditava no crescimento de Bolsonaro no segundo turno, quando o capitão reformado passaria a sofrer menos ataques de opositores, ao mesmo tempo que poderia se alavancar com a rejeição ao PT.

Ele elevou as aplicações em Bolsa no mês de setembro antecipando a possibilidade de o deputado avançar na preferência dos eleitores em um segundo turno contra o petista Fernando Haddad.

“A grande surpresa foi que esse processo de rejeição à esquerda ocorreu de maneira muito acelerada, especialmente nos últimos dias. Com isso, o cenário que vislumbrávamos ocorrer ao longo de outubro foi antecipado”, diz o texto do relatório.

 

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