Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Colunistas Um novo PT

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Cúpula da segurança pública gaúcha é praticamente a mesma do governo Tarso Genro (PT). (Foto: Lucas Uebel/ O Sul)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ilimar Franco

O ex-governador Tarso Genro se mudou para o Rio. Copacabana é seu QG durante cinco dias da semana. Ele articula a criação de uma espécie de novo PT. E pretende vinculá-lo aos movimentos sociais. Isso iria além do objetivo de Lula, cujo alvo é o fortalecimento eleitoral da sigla. O grupo, liderado pela Mensagem, também quer romper com as práticas da CNB, que já afundou o PT em dois escândalos: mensalão e Petrobras.

Um distrito para cada eleição

A adoção do voto distrital puro ou misto criará, em cada Estado, divisões distritais diferentes. Uma para eleger os federais, outra para votar nos estaduais. Será que isso não poderia confundir a cabeça de parte dos eleitores? O Brasil elege 513 deputados federais e 1.059 deputados estaduais. Essa diferença, em cada Estado, obrigará cada um deles a dividir seu território em dois tipos de distrito. Um para eleger os federais e outro para os estaduais. O Estado de São Paulo, por exemplo, seria dividido em 70 distritos (no sistema puro) ou em 35 (no caso do misto) na eleição federal. No caso da Assembleia, São Paulo seria dividida em 94 distritos (puro) ou 47 (misto).

Perdendo espaço

Os petistas já perderam um cargo de peso, depois que o PMDB assumiu a coordenação política do governo. O PT (Elmo Vaz) perdeu para o PP o comando da Codevasf, que é comparado, pelas suas responsabilidades, a um ministério.

Na torcida

Apesar de descontentes, os petistas não vão criar embaraços para o trabalho do vice Michel Temer. Mas esperam que os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, se unam para dinamitar o coordenador político do Planalto.

Quem paga a conta?

O PSDB comemorou a derrota do governo Dilma no fator previdenciário. O Ministério da Fazenda calcula um custo de R$ 40 bilhões em dez anos (2015/2025). O impacto da perda vai crescer ao longo dos próximos governos. Será que os tucanos imaginam que o PT se manterá no poder? Ou que o PSDB não voltará a governar?

Quero mais

A coordenação política do Planalto concluiu que se tivesse cinco vezes mais cargos que os existentes, eles ainda seriam poucos para atender a seus aliados. Relatam que, independentemente do tamanho de cada sigla, todos pedem o infinito.

Vale quanto pesa

Deputado do PSB mais votado no País, Pastor Eurico (PE) reclama da pressão no partido para que deixe a comissão da maioridade penal. Ele é a favor da redução e a legenda é contra. Desabafou: “Eu só sirvo para puxar voto?”.

Abrindo o jogo

Os críticos do distritão alegam que os partidos vão procurar um monte de Tiriricas para conquistar maiores bancadas. O vice Michel Temer ironiza: “Quer dizer que um presidente de partido vai atrás de um Tiririca que vai tirar sua vaga na Câmara?”. Ele diz que um Tiririca só vale no atual sistema, quando ele carrega candidatos de 2 a 3 mil votos.

Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/um-novo-pt/ Um novo PT 2015-05-16
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