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Mundo Um ônibus escolar caiu em uma montanha na Índia e deixou 30 mortos, sendo 27 crianças

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Ônibus em que estavam as crianças. (Foto: Reprodução)

Ao menos 24 crianças e 3 adultos morreram quando um ônibus escolar despencou de uma estrada em uma montanha no Estado indiano de Himachal Pradesh na segunda-feira (9), informou a polícia.

Santosh Patial, um policial sênior de Himachal Pradesh, disse que a polícia havia recuperado 27 corpos do local do acidente. O motorista estava entre os adultos mortos.

A tragédia ocorreu quando o ônibus escolar, que carregava mais de 30 crianças, desviou da estrada e caiu em um desfiladeiro.

O ônibus levava estudantes, todos menores de 13 anos, de uma escola privada na cidade de Nurpur, localizada a 300 quilômetros de Shimla, a capital do Estado.

“Nós identificamos todas as crianças e os pais foram informados sobre o desastre”, disse Ram Nath Singh, um agente policial que estava no lugar do acidente.

A Índia tem as estradas mais letais do mundo, com quase 150 mil pessoas mortas em acidentes em 2015, segundo os dados mais recentes do governo.

O primeiro-ministro Narendra Modi expressou sua angústia sobre a tragédia. “Minhas orações e solidariedade com aqueles que perderam seus entes próximos e queridos no acidente”, disse ele pelo Twitter.

Mortos em revolta por casta

Na semana passada pelos menos nove mortos foram confirmados nos distritos de Madhya Pradesh, Uttar Pradesh e Rajasthan, na Índia, depois de uma onda de protestos iniciada pela casta dalit ter se espalhado como pólvora um pouco por todo o país.

Considerada a casta mais baixa de todo o sistema de classificação social medievalista hindu, que continua bem rígido na Índia apesar de estar proibido, os que já foram chamados “intocáveis” estão na rua revoltados com uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que aprovou mudanças na lei que os protegia de algumas das atrocidades cometidas contra a casta.

Os dalit e várias associações de defesa dos direitos humanos acusam o Supremo de “diluir” a lei da Prevenção das Atrocidades de 1989 e um dos pontos é particularmente controverso: a prisão deixa de ser automática para pessoas que cometam crimes contra a casta. O Supremo argumenta que a lei servia de chantagem e que muitos casos eram fabricados pelos dalit sob a proteção deste artigo mas apenas um décimo de todas as queixas apresentadas pelos dalit se revelaram falsas, de acordo com dados do próprio governo, publicados em 2016.

De acordo com os meios de comunicação presentes no local, os manifestantes incendiaram esquadras da polícia, vandalizaram alguns edifícios públicos e bloquearam caminhos-de-ferro, exigindo ao governo que interceda junto do Supremo. Sob pressão, o governo do primeiro-ministro, Narendra Modi (de cariz nacionalista hindu), apresentou junto do Supremo Tribunal um pedido de revisão da sentença, disse o ministro do Interior Rajnath Singh, numa entrevista na televisão indiana citada pela agência de notícias Reuters. Em solidariedade com os protestos dos dalit, milhares de pessoas saíram à rua, numa espécie de greve geral ou Bharat Bandh.

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