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Mundo Um relatório dos Estados Unidos afirmou que o submarino argentino desaparecido teria explodido em menos de um segundo e que os tripulantes tiveram morte imediata

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A localização do ruído, a 30 milhas da última localização reportada, é compatível com a rota. (Foto: Marinha da Argentina)

O submarino argentino ARA San Juan, desaparecido em novembro, sofreu uma explosão a 380 metros de profundidade, liberando uma energia similar a 5,7 toneladas de TNT, segundo um relatório militar americano obtido pelo jornal “La Nación”, de Buenos Aires. Os 44 tripulantes teriam morrido imediatamente.

O informe do Escritório de Inteligência Naval, da Marinha dos Estados Unidos, analisou o sinal acústico detectado por equipamentos de monitoramento no Atlântico em 15 de novembro, data em que a tripulação do submarino fez seu último contato com a base em terra.

A localização do ruído, a 30 milhas da última localização reportada do ARA San Juan, é compatível com a rota que percorria o submarino. Em resposta ao “La Nación”, a Marinha argentina disse que o relatório americano representa “um indício a mais” e ainda não descarta nenhuma hipótese nas investigações.

O submarino havia zarpado de Ushuaia no domingo, 11 de novembro, para retornar a Mar del Plata, sua base habitual. Em sua última comunicação, informou que uma entrada de água pelo sistema de ventilação provocou um princípio de incêndio na casa de baterias.

Após semanas de buscas que contaram com o apoio de diversos países, incluindo EUA e Brasil, a Argentina admitiu que não há mais chances de encontrar sobreviventes.

As operações continuam, no entanto. O porta-voz da Marinha da Argentina, Enrique Balbi, comparou os esforços de busca, na última sexta-feira (8), a procurar “uma agulha no palheiro”.

40 milissegundos

Em um fórum, o especialista americano Bruce Rule, responsável pelo relatório, indicou que “todo o casco interno foi completamente destruído em aproximadamente 40 milissegundos”, especificando que isso equivale à metade do tempo mínimo necessário para o reconhecimento cognitivo de um evento.

“Não se afogaram nem passaram dor, a morte foi instantânea”, afirmou, sublinhando que o submersível caiu ao fundo do mar a uma velocidade entre 18 e 24 quilômetros por hora.

A marinha da Argentina foi cautelosa em relação aos cálculos do especialista estadunidense. “Temos isso em conta, como os outros indícios que recebemos […] não descartamos nada, mas é a análise de um especialista em acústica com base no primeiro relatório”, comentou o porta-voz da marinha argentina, Enrique Balbi.

O governo e a Marinha consideram os marinheiros mortos, em consequência do número de dias e por acreditar que a nave está no fundo do mar.

As famílias dos tripulantes desaparecidos solicitaram ao governo a continuidade das buscas e mantêm a esperança de um eventual resgate.

“Estamos procurando em um raio de 40 quilômetros, onde há seis navios, que atuam em áreas menores. Já fizeram a varredura quase duas vezes, mas continuam procurando”, afirmou o porta-voz da Marinha, capitão Enrique Balbi.

A busca se concentra em duas imagens captadas por uma embarcação russa capaz de rastrear a quase 6.000 metros de profundidade.

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