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Mundo Uma alemã é a primeira mulher “presidente” da União Europeia

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recordou que um terço dos europeus ainda não foi imunizado.(Foto: Reprodução)

Os líderes europeus conseguiram superar nesta terça-feira (2) suas divisões e designar a alemã Ursula von der Leyen como a próxima presidente da Comissão Europeia, ao final de uma intensa cúpula sobre altos cargos no bloco que durou três dias.

Além dela, os líderes nomearam o liberal belga Charles Michel como o próximo presidente do Conselho, o social-democrata espanhol Josep Borrell como chefe da diplomacia europeia, e a francesa Christine Lagarde à frente do Banco Central Europeu (BCE).

Von der Leyen, atual ministra alemã da Defesa, “ocupará o novo cargo com muita prudência e compromisso”, avaliou a chanceler alemã, a conservadora Angela Merkel, em alusão àquela que será a primeira mulher à frente do Executivo do bloco.

O atual presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, comemorou “um perfeito equilíbrio dos sexos” com dois homens e duas mulheres. Lagarde, atual diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), também se tornará a primeira mulher à frente da instituição monetária europeia.

“É uma grande notícia para todos os que acreditamos na igualdade de gênero”, comemorou em coletiva de imprensa o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, para quem”a Espanha voltou com força” com o atual chanceler espanhol à frente da política externa e de defesa da UE.

Desta forma, os dirigentes dão luz verde ao último acordo que tinham nas mãos, depois de terem fracassado na véspera em outra distribuição de cargos, que deu a presidência da Comissão ao social-democrata Frans Timmermans, que continuará como primeiro vice-presidente da Comissão Europeia.

À espera da Eurocâmara

O presidente francês, o liberal Emmanuel Macron, foi quem fechou a questão, defendendo Von der Leyen, de 60 anos, na Comissão, uma jogada que lhe permitiu obter o BCE para Lagarde.

A Eurocâmara deve agora confirmar a nomeação da política alemã que, no entanto, não foi cabeça de chapa de uma das famílias políticas nas eleições à Eurocâmara (Spitzenkandidat), uma exigência que os eurodeputados tinham feito aos líderes.

“Esta proposta nos decepciona muito”, advertiu Iratxe García, chefe do grupo social-democrata no Parlamento Europeu, o segundo em importância depois do Partido Popular Europeu (PPE, direita), a quem pertence Von der Leyen.

A advertência não é insignificante. Para se tornar, a partir de 1º de novembro, titular da Comissão, a alemã, médica de formação, deve reunir uma maioria na Eurocâmara e atualmente todas as forças pró-europeias devem estar unidas para alcançá-la.

Os mandatários queriam conseguir um acordo antes de a Eurocâmara escolher seu presidente. Após se constituir nesta terça-feira, os eurodeputados têm previsto designar seu líder na quarta-feira, e para o posto soa o nome do social-democrata búlgaro Serguei Stanishev.

Embora não seja uma prerrogativa dos líderes, o cargo de presidente da Eurocâmara conta com uma distribuição do restante dos cargos com base em equilíbrios geográficos, de gênero e políticos. Stanishev cumpriria a cota de países do leste, já que o restante dos cargos são da Europa ocidental ou central.

Nada muda no Brexit

Embora a Alemanha tenha levado a joia da coroa, Merkel foi ofuscada na cúpula, pois precisou se abster da votação final por não ter o aval de seus parceiros de governo social-democratas e, além disso, enfrentou a pressão do restante do PPE pelo anterior acordo frustrado.

Por sua vez, os mandatários do Grupo de Visegrado (Hungria, Eslováquia, República Tcheca e Polônia), em sua maioria populistas conservadores, conseguiram bloquear o primeiro candidato do PPE à Comissão, o alemão Manfred Weber, e Timmermans, acertando um duro golpe de passagem ao sistema do “Spitzenkandidat”.

As negociações dos altos cargos, iniciadas no domingo, refletiram as divisões patentes dentro de um bloco que, em nível interno, deve resolver ainda o Brexit e, no plano internacional, enfrenta China, Rússia e os Estados Unidos. “Estou absolutamente certo de que os novos líderes (…) serão tão coerentes como somos hoje no que diz respeito ao acordo de retirada e à nossa disposição de discutir nossa futura relação com o Reino Unido”, advertiu Tusk.

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