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Brasil Uma avaliação médica na cadeia informou que o médium João de Deus está “clinicamente bem” após relatos da defesa de “dores, suores e tremedeira”

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O médium está preso desde o dia 16 de dezembro. Ele é investigado por estupro, estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e posse ilegal de arma. (Foto: Reprodução de TV)

A DGAP (Diretoria-Geral de Administração Penitenciária) informou que o médium João de Deus passou na manhã deste sábado (05) por uma nova avaliação médica. Segundo o órgão, ele está “bem clinicamente”. Porém, a defesa do médium alega que ele segue reclamando e fez várias queixas, como “suores, tremedeira, fraqueza e dor na boca do estômago”. Preso após denúncias de abusos sexuais, ele nega os crimes.

Ainda conforme a DGAP, o estado de saúde do médico é acompanhado “correntemente” pela Gerência de Saúde do Núcleo de Custódia, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, onde está detido.

Apesar disso, a defesa do médium discorda da avaliação. Segundo o advogado Alberto Toron, João de Deus apresenta dores e um “notório abatimento”. Ele conta que visitou o preso na manhã de sexta-feira (04). À tarde, ainda conforme Toron, mais dois advogados encontraram o médium, que relataram à carceragem que ele estava com dores estomacais.

Ida ao hospital

Na quarta-feira (02), João de Deus passou mal, teve sangramento na urina e foi encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Parque Flamboyant. De lá, ele precisou ser transferido para o Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia), onde passou por exames mais detalhados. Como a unidade de saúde não viu motivos para uma internação, ele teve alta e foi levado de volta ao presídio já na madrugada de quinta-feira (03).

A juíza Marli de Fátima Naves havia enviado um documento ao STF (Supremo Tribunal Federal), após determinação do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, afirmando não haver, “até a presente data”, necessidade de que o médium João de Deus receba atendimento especializado em cardiologia. A magistrada se posicionou após pedido da defesa do médium, que havia solicitado a transferência dele da cadeia para um hospital.

Toffoli pediu, no mesmo dia, que a PGR (Procuradoria Geral da República) reavalie a posição sobre o habeas corpus do médium. Conforme andamento do processo, Raquel Dodge tem 48h para se manifestar “a respeito dos fatos novos aportados aos autos”.

Situação atual

O Ministério Público Estadual de Goiás denunciou João de Deus por violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável no dia 28 de dezembro.  O órgão também recorreu de decisão que determina prisão domiciliar de João de Deus por posse de arma.

O médium está preso desde o dia 16 de dezembro. Ele é investigado por estupro, estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e posse ilegal de arma. A esposa do médium foi ouvida pela Polícia Civil no dia 26 de dezembro e disse que não sabia de crimes.

A defesa do médium teve dois habeas corpus pelos crimes sexuais negados e foi ao Supremo. A Justiça concedeu prisão domiciliar por posse de armas no dia 27 de dezembro, mas ele foi mantido preso por violação sexual.

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