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Esporte Uma comissão interna do Inter investigará suspeita de irregularidade nas contas da gestão do ex-presidente Vitorio Piffero

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Cartola comandou o Colorado no biênio 2015-2016. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

Um parecer apresentado nesta semana pela empresa de auditoria Ernst & Young ao Conselho Deliberativo do Inter apontou irregularidades nas finanças do clube, referentes à gestão do então presidente Vitorio Piffero (2015-2016). No centro da polêmica estão despesas que totalizam 9 milhões de reais em obras não realizadas no complexo do estádio Beira-Rio.

O colegiado, que deverá emitir um parecer sobre o assunto dentro de um mês, tem como integrantes os conselheiros Vítor Hugo Saydelles, Emílio Papaleo, Paulo Roberto, Luís Antonio Lopes, Ivandro Morbach e o ex-vice-presidente de Administração José Amarante. Caberá a este último o comando dos trabalhos.

Dentre os principais problemas estão a falta de controles internos, como notas e ordem de pagamentos, “com alto risco alto de fraude”, de acordo com o documento. Segundo fontes internas, o valor total envolvido causou espanto entre os membros da atual direção.

Os serviços contratados mas não prestados envolvem cinco empresas do segmento de construção civil que apresentam coincidências de endereços e telefones, além de terem sido clientes de um mesmo escritório de contabilidade. Uma delas é sediada em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e outra tem o seu endereço em Viamão.

No dia 17 de abril, em uma decisão inédita na história do Inter, o seu Conselho Deliberativo acatou um parecer do Conselho Fiscal que recomendava a reprovação das contas da gestão de Vitorio Piffero em 2016. A decisão resultou na abertura de sindicância para apurar falhas no controle interno dos gastos.

Vale a pena ver de novo

Misto de novela com filme de terror para os colorados, o “caso Victor Ramos” voltou aos holofotes. O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) apresentou denúncia contra o empresário Francisco José Ferreira, representante do zagueiro, por falsificação de e-mails e documentos relacionados à transferência do atleta.

Os promotores pedem a condenação de Ferreira por falsificação de documentos (com sentença de reclusão de um a cinco anos, conforme o Código Penal brasileiro). Ele teria adulterado e-mails trocados entre o Vitória-BA e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), referentes ao prazo da janela de transferência do jogador. As mensagens originais haviam sido enviadas pelo empresário à direção do Monterrey (México), dono dos direitos federativos do jogador, atualmente vinculado à Chapecoense-SC mas atualmente afastado do elenco. O Colorado não se manifestou sobre o novo capítulo do caso.

A polêmica ganhou notoriedade quando os e-mails falsificados foram utilizados pelo Inter, no início deste ano, para tentar escapar do rebaixamento á Série B do Campeonato Brasileiro. O clube gaúcho alegou à CBF que Victor Ramos havia sido escalado de forma irregular pelo Vitória, que deveria perder os pontos obtidos nessas partidas – dessa forma, o clube baiano seria rebaixado e o Inter seria mantido na Primeira Divisão.

O impasse então chegou à esfera internacional, parando na CAS (a Corte Arbitral do Esporte, na Suíça), que por sua vez se julgou incapaz de julgar a ação. Com a volta do processo ao STJD, em junho, o Vitória acabou considerado inocente. Já para o Colorado, que corria o risco de penalizações severas (incluindo o rebaixamento à Série C), o desfecho foram duas multas: 720 mil reais para o clube e 90 mil reais para ao ex-presidente Vitório Piffero.

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