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Mundo Uma empresa da China vendia vacinas falsas contra o tétano, a difteria e a paralisia infantil

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Muitos internautas pediram a pena de morte para os responsáveis. (Foto: Reprodução)

Um novo escândalo sanitário está colocando as autoridades da China em estado de alerta: a descoberta de que um lote de vacinas falsas foi aplicado em bebês de menos de 3 meses de idade. O presidente do país, Xi Jinping, pediu sanções severas contra a companhia Changchun Changsheng, acusada pela fraude.

A empresa teria vendido mais de 250 mil doses de vacina contra a difteria, o tétano e a poliomielite (também conhecida como paralisia infantil). O CFDA, organismo chinês que autoriza a comercialização de alimentos e remédios, já havia anunciado a interrupção da produção de uma vacina contra a raiva produzida pela mesma empresa, depois de uma inspeção.

“A violação de leis e regras na produção das vacinas é inadmissível e chocante”, declarou Xi Jinping. “As autoridades e os serviços envolvidos devem dar a merecida importância ao caso, e fazer uma investigação para estabelecer os fatos e as responsabilidades de cada um.”

Ao menos cinco responsáveis da companhia farmacêutica foram detidos para interrogatório. Todas as vacinas foram retiradas do mercado.

Escândalos

O caso faz parte de uma longa série de escândalos na China envolvendo a indústria alimentícia e de medicamentos. As ações dos principais produtores chineses de vacinas despencaram nesta semana. Os valores dos títulos da Changchun Changsheng recuaram mais de 10%. A indústria produz a maior parte das vacinas contra a raiva no país.

Esse caso mais recente reavivou os temores de que a corrupção e o abuso na vasta indústria farmacêutica da China estejam colocando as pessoas em risco. Também minou os esforços do presidente Xi Jinping para restaurar a confiança na medicina produzida no país, em um momento em que o país se esforça para se tornar um dos principais produtores de produtos farmacêuticos.

Embora não houvesse relatos de mortes ou doenças relacionadas às vacinas defeituosas, o episódio abalou a confiança do público no governo e levou a uma onda de críticas. Muitos pais ficaram indignados e exigiram que o governo agisse. Alguns internautas chegaram a se manifestar em sites e redes sociais pedindo que os executivos da empresa que infringiram a lei recebam a pena de morte.

Conforme os relatórios circulavam nas mídias sociais mostrando que outras vacinas produzidas pela empresa, inclusive para difteria, coqueluche e tétano, também poderiam ser afetadas, muitos pais correram para localizar os registros de imunização de seus filhos.

Autoridades de saúde pública temem que o escândalo possa levar as famílias chinesas a desistirem da vacinação, mesmo que sejam requeridas por lei. O governo disse que as crianças que receberam vacinas defeituosas deveriam ser levadas a um hospital para receber outra imunização.

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