Economia Uma falha no aplicativo de celular do Bradesco impediu seus clientes de gerarem senhas para fazer transações
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2017
Uma falha de atualização no aplicativo para celular do Bradesco está impedindo os clientes de acessarem a conta pelo celular e de realizarem transações online que utilizem a chave de segurança (“token”) gerada pelo aplicativo.
Vários clientes que fizeram a última atualização automática solicitada pelo aplicativo estão relatando problemas desde sexta-feira pelas redes sociais, na loja de aplicativos do Google Play e também no site DownDetector, especializado em apontar falhas em serviços da internet.
Ao acessar o app, depois de alguns segundos surge uma mensagem dizendo que “a conexão não é segura e o aplicativo terá que ser fechado”. O problema, segundo os usuários, acontece em qualquer tipo de conexão à internet, tanto por meio de uma rede Wi-Fi, como por meio da rede celular (3G ou 4G).
Os clientes com esse problema também não estão conseguindo consultar saldos, nem realizar pagamentos, transferências e outras transações por meio do internet banking em computadores ou notebooks.
Essas transações dependem de uma chave de segurança eletrônica que é gerada pelo aplicativo. Mesmo que o cliente acesse o app apenas para gerar a chave, a mensagem de erro “conexão não é segura” aparece e o aplicativo fecha sozinho.
Problemas comuns
Nos últimos dias, os problemas de acesso aos canais de atendimento on-line do Bradesco e de outros bancos têm sido constantes.
No dia 30 de novembro, clientes do Bradesco relataram dificuldades tanto no aplicativo como no internet banking. Na semana passada foi a vez dos clientes do Banco do Brasil sofrerem para conseguir acessar suas contas.
Bradesco seguros
Com expectativa de retomada do setor de construção, a BSP, empresa de empreendimentos imobiliários da Bradesco Seguros, vai investir R$ 1,5 bilhão em 2018.
“Aceleramos agora porque prevemos um aquecimento da economia e cada edifício demora ao menos dois anos para ficar pronto. Queremos estar prontos para isso”, diz o presidente, Octavio de Lazari Junior.
A empresa, que até hoje fazia transações com imóveis corporativos, vai entrar também no mercado residencial.
O primeiro projeto está em construção em São Paulo. Voltado ao público de alta renda, está localizado na Vila Nova Conceição e envolve investimentos de aproximadamente R$ 100 milhões.
Há mais dois empreendimentos, ainda em fase preliminar: um no bairro da Bela Vista e outro em Perdizes.
“Não faremos só imóveis de alto padrão, vamos diversificar os lançamentos”, diz o executivo da seguradora.
A BSP pretende também ampliar a sua atuação no mercado corporativo. Nesse segmento, há dois projetos para 2018.
A companhia pretende usar parte dos 854 imóveis sob sua gestão – a maioria agências do banco – para desenvolver torres que podem ser alugadas.
Até o fim deste ano, 96 imóveis que pertenciam ao HSBC serão incluídos no patrimônio.
Ainda em fase de concorrência, a Bradesco Seguros tem três empreendimentos built-to-suit, em que o imóvel é construído sob demanda das empresas.
“Ao menos um deles deverá sair em 2018”, diz. Cada um representa um investimento de cerca de R$ 500 milhões.
