Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 16 de maio de 2019
A polícia da Alemanha recuperou uma Ferrari da década de 1980 que havia sido roubada durante um test drive. O homem que se passou por comprador e levou o carro ainda não foi encontrado. A Ferrari 288 GTO, de 1985, é estimada em US$ 2,2 milhões (cerca de R$ 8,7 milhões).
Um homem se apresentou como possível comprador interessado no carro na última segunda-feira (13) em Düsseldorf. Durante o teste, quando o dono desceu do carro, ele acelerou e não voltou mais.
Segundo os investigadores, “por sorte”, a cor vermelha e o carro atraem tanta atenção que ele foi localizado na noite de terça-feira (14), depois que a polícia escutou algumas testemunhas.
O “veículo histórico” tem 43 mil km rodados, segundo informou a polícia. Apenas 272 modelos do carro foram fabricados em todo o mundo.
No site do negociante do carro consta que o veículo pertenceu ao ex-piloto de Fórmula 1 da Irlanda do Norte Eddie Irvine, que usou a Ferrari para disputar competições entre 1996 e 1999.
Outro superesportivo
A Ferrari parece ter gostado de criar séries exclusivas de apenas uma unidade de seus esportivos – o chamado departamento “one-off”.
A mais recente novidade é a P80/C, apresentada em março. O supercarro foi criado pelo Ferrari Stylling Center, em parceria com o próprio cliente, que obviamente não teve a identidade revelada.
A marca se limitou a dizer o dono é “um grande conhecedor do mundo da Ferrari, vem de uma família de entusiastas e admiradores de longa data do cavalo rampante”, e que “ele mesmo é um colecionador de Ferrari altamente experiente e perspicaz”.
Aliás, muitas outras informações, como dados técnicos e de desempenho não foram divulgadas. O preço também não é conhecido. No entanto, é possível imaginar o tamanho da cifra, considerando que todo o trabalho de criação será aplicado em apenas um exemplar.
A Ferrari ainda afirma que este foi o modelo da divisão one-off que levou mais tempo para ser criado. O desenvolvimento começou em 2015.
A intenção do cliente era ter um carro que homenageasse ícones da marca, como o 330 P3 e P4 e a Dino 206 S de 1966. Por outro lado, foi usada a mesma base da 488 GT3, modelo exclusivo para as pistas.
A P80/C segue o mesmo caminho, e não foi homologada para as ruas. Por isso, pode dispensar componentes obrigatórios, como faróis tradicionais, aqui substituídos por pequenas fendas.