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Mundo Uma menina de 12 anos foi estuprada por 22 homens durante sete meses na Índia

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Protestos contra casos de estupro na Índia. (Foto: Reprodução)

Pelo menos 22 pessoas, entre eles seguranças, ascensoristas e encanadores, estupraram uma menina de 12 anos com problemas de audição por mais de sete meses, na cidade de Chennai, na Índia, informou o jornal India Times citando fontes policiais.

Dezoito suspeitos foram presos, sob acusação de estupro, tentativa de assassinato e intimidação, e a polícia busca os demais.

Os abusos aconteceram em um complexo de apartamentos em Purasawalkam, onde a menina vivia.

Em média, mais de 100 casos de estupros de mulheres foram denunciados por dia na Índia em 2016. Em seis deles, a vítima tem menos de 12 anos.

Segundo investigadores, os acusados sedavam a menina com injeções e drogas antes de estuprá-la. As agressões foram gravadas em vídeo.

A garota foi ameaçada com a exposição dos vídeos e mais violência caso falasse sobre os estupros.

“Isso se prolongou até que a menina compartilhou com sua irmã e uma colega o abuso que vinha sofrendo”, afirmou ao India Times o oficial. “A irmã informou os pais, que levaram o caso à polícia feminina de Ayanavaram.”

A menina contou à polícia que o primeiro a estuprá-la foi o ascensorista Ravi, 66. Três dias depois, ele trouxe dois amigos. Em seguida, outros homens começaram a participar das agressões repetidamente.

“Ravi pegava a criança tão logo ela chegava da escola na van escolar e a levava para o porão, para banheiros, para o terraço ou a sala de ginástica, onde ele e seus cúmplices a estupravam”, afirmou o oficial ao India Times. “Muitos dos apartamentos estavam desocupados, então os agressores tinham poucos obstáculos para cometer o crime.”

Ainda segundo o jornal indiano, o pai da menina trabalhava fora o dia inteiro e a mãe pensava que ela estava brincando com amigas.

Epidemia

A epidemia de violência sexual na Índia é chocante e vem chamando a atenção do mundo desde os idos de 2012, com o estupro coletivo de uma jovem na capital Déli. Na ocasião, a estudante Jyoti Singh, de 22 anos, acabou morrendo em decorrência dos ferimentos.

Desde então, o governo indiano vem tentando atualizar suas leis e prever punições cada vez mais duras para os agressores. Em abril de 2018, por exemplo, uma ordem executiva aprovada pelo gabinete do primeiro-ministro Narendra Modi prevê alterações nas leis que regem o tema.

Uma das mais significativas é a pena de morte para casos de violência sexual contra menores de 12 anos, mas foram ainda aumentadas as penas em casos de estupros contra mulheres adultas, de 7 para 10 anos de prisão, podendo se tornar perpétua. No entanto, as mudanças precisam ser aprovada pelo parlamento em até seis meses ou perdem a validade.

Números da polícia indiana revelam que, diariamente, ao menos 100 casos de violência sexual são registrados em todo o país. Em 2016, o número de episódios reportados chegou a 39 mil, um aumento de 17% ante o observado em 2015.

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