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Mundo Uma missão da Nasa descobriu o destino de energia que afeta o campo magnético da Terra

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Ilustração mostra corrente elétrica (parte brilhante) em campo magnético. (Foto: Colby Haggerty/Universidade de Chicago e Tulasi Parashar/Universidade de Delaware)

Uma missão da Nasa, a agência espacial americana, descobriu um processo importante que explica o destino da energia de campos magnéticos que envolvem a Terra. A energia é transferida para partículas, criando jatos de elétrons. Os achados foram publicados na revista “Nature” de quarta-feira (9).

Os campos magnéticos ao redor da Terra protegem o planeta do vento solar, corrente de partículas carregadas (prótons e elétrons) que vem do Sol. Essas correntes, também chamadas de plasma, eram transferidas para algum lugar mas cientistas não sabiam exatamente como.

Períodos intensos de vento solar também causam “tempestades magnéticas” na Terra que perturbam satélites de GPS e de comunicações terrestres. Por isso, a contribuição do fenômeno é tão importante e deve ser estudada, dizem pesquisadores.

Reconexão magnética descreve fenômeno

O que a missão da Nasa demonstrou é que o campo magnético da Terra utiliza um fenômeno conhecido como “reconexão magnética” para transferir essa energia. Nessa reconexão, a energia do campo é comumente transferida para íons; no campo magnético terrestre, no entanto, essa energia é transferida para elétrons. Foi a primeira vez que a reconexão magnética foi observada em escalas tão pequenas (a de elétrons), dizem os cientistas.

O fato foi descrito pela Missão Magnetospheric Multiscale, grupo da agência espacial americana que estuda campos magnéticos. Essas turbulências ocasionadas pelo vento solar não são bem compreendidos na física, apesar de desempenhar um papel fundamental em ambientes e no universo, afirmam pesquisadores.

Marte

A nave espacial InSight da Nasa, desenvolvida para ir à Marte, foi lançada no sábado (5) rumo a um dos lugares mais entediantes do planeta vermelho. Seu local de pouso será Elysium Planitia, uma extensão de terra com nome idílico provavelmente plana até onde a vista alcança – não há montanhas nas proximidades, talvez nem mesmo muitas rochas na região.

“Escolhemos o local que era o mais parecido que pudemos encontrar com um estacionamento de 100 km de extensão”, disse Bruce Banerdt, principal pesquisador da missão. Ele disse que um de seus colegas descreveu o local como “o Kansas sem plantações de milho”.

Isso é exatamente o que os cientistas queriam. A InSight – uma abreviação do nome completo da missão, Interior Exploration Using Seismic Investigations, Geodesy and Heat Transport – é, em muitos aspectos, um desvio do mantra “siga a água”, mantido pela Nasa, que está centrada na possibilidade de que o quarto planeta a partir do Sol já possa ter sido apropriado para conter vida.

Em vez disso, a missão irá sondar os mistérios do interior profundo de Marte para ajudar a responder questões geofísicas da estrutura do planeta, sua composição e como se formou.

Uma vez que não há muito interesse no que a InSight possa encontrar na superfície, foi escolhido um local seguro – ou seja, plano – para seu pouso. Marte é, como a Terra, composto em grande parte por rochas. Mas é consideravelmente menor – metade da largura de nosso planeta e um nono de sua massa. O planeta é quase 30 por cento menos denso que a Terra. (Porque Marte é menor, a gravidade é mais fraca e seu centro não é tão compacto).

 

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