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Mundo Uma parte dos cerca de 5 mil homens, mulheres, adolescentes e crianças da caravana de imigrantes na fronteira dos Estados Unidos deve ficar no México

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Imigrantes da caravana da América Central tomam banho em abrigo temporário em Tijuana, no México. (Foto: Reprodução)

Os cerca de 5 mil homens, mulheres, adolescentes e crianças da caravana de imigrantes que entrou no México pararam na cidade de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos. A expectativa do grupo era se reunir entre domingo (18) e segunda-feira (19) com os parentes e amigos que já estavam na cidade para definir o que fazer. O grupo vai decidir se permanece no México ou insiste em seguir para os Estados Unidos, onde o governo impôs severas regras para o ingresso no país.

A informação é atribuída a dados levantados pelas autoridades locais. A maior concentração de centro-americanos, na sua maioria hondurenha, está no albergue que se instalou no ginásio Benito Juárez na região norte desta cidade, onde as autoridades registraram 2.397 pessoas

Os imigrantes disseram que esperam a chegada de outras mil pessoas, que chegariam a qualquer momento, e que há outras 1.500 que estão na cidade de Mexicali com possibilidades de chegar neste domingo ou na segunda-feira.

Os centro-americanos passaram da euforia, por causa da sua chegada à fronteira do México com os EUA, à reflexão, já que viram o esquema de segurança que há por trás da cerca fronteiriça com agentes americanos.

Os imigrantes em Tijuana esperam a chegada de todos seus companheiros para tomar uma decisão, embora muitos já tenham analisado a possibilidade de ficar no México para regularizar sua situação migratória e trabalhar, e outros pensam esperar semanas ou meses, enquanto trabalham neste país, para tentar atravessar para os EUA em outra ocasião.

Outra caravana

Pelo menos 150 salvadorenhos deixaram seu empobrecido país da América Central neste domingo, em uma caravana em direção aos Estados Unidos, ignorando sua provável rejeição na fronteira entre EUA e México, onde uma caravana maior, formada principalmente por hondurenhos, está parada há dias.

Escoltados por policiais, os homens, mulheres e crianças da caravana marchavam pelas ruas de San Salvador para ônibus com direção à Guatemala, carregando mochilas pesadas, água e sabendo que enfrentarão uma árdua jornada de 4.300 km até a fronteira dos EUA.

O grupo de El Salvador é pelo menos a quarta caravana que partiu desde a mobilização em maior escala na vizinha Honduras, que partiu da cidade San Pedro Sula, devastada pelo crime, em 13 de outubro.

Antes das eleições parlamentares norte-americanas, em 6 de novembro, o presidente Donald Trump chamou a grande caravana de “invasão” que ameaçava a segurança nacional dos norte-americanos e enviou milhares de tropas norte-americanas em atividade para a fronteira com o México. Trump não focou publicamente na caravana desde a eleição.

Inspirados pelo destaque que a caravana maior recebeu, os salvadorenhos se organizaram nas redes sociais e no aplicativo WhatsApp para lançar a mais recente tentativa.

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