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Mundo Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas, a ONU, mostrou os países mais felizes do mundo. A Finlândia lidera o ranking e o Brasil ocupa a vigésima oitava posição

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População convive bem com seus invernos rigorosos e escuros. (Foto: Reprodução)

A Finlândia é o país mais feliz do mundo, de acordo com um levantamento anual divulgado na quarta-feira (21) que ainda revelou que os norte-americanos estão se tornando menos felizes, apesar de o país ter enriquecido. Burundi ficou em último lugar no Relatório da Felicidade Mundial de 2018 da SDSN (Rede de Desenvolvimento de Soluções Sustentáveis) da ONU (Organização das Nações Unidas), que listou 156 países de acordo com fatores como PIB (Produto Interno Bruto) per capita, amparo social, expectativa de vida saudável, liberdades sociais, generosidade e ausência de corrupção. O Brasil ficou na 28ª colocação.

Convivendo bem com seus invernos rigorosos e escuros, os finlandeses disseram que o contato com a natureza, a segurança, as creches, as boas escolas e o sistema de saúde gratuito estão entre as melhores coisas de sua nação. “Brinquei com os outros americanos que estamos vivendo o sonho americano aqui na Finlândia”, disse Brianna Owens, que deixou os Estados Unidos e agora é professora em Espoo, a segunda maior cidade da Finlândia, com uma população de cerca de 280 mil habitantes.

“Acho que tudo nesta sociedade é criado para as pessoas serem bem-sucedidas, começando com as universidades e os transportes, que funcionam realmente bem”, disse Brianna à Reuters.

A Finlândia, que ocupou a quinta colocação no ano passado, tomou a liderança da Noruega. Os 10 mais bem colocados na lista de 2018, como sempre dominada pelos nórdicos, foram Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália.

Os EUA apareceram na 18ª posição, quatro a menos do que em 2017, o Reino Unido ficou em 19º e os Emirados Árabes Unidos em 20º.

Um capítulo do relatório de 170 páginas é dedicado a problemas de saúde emergentes como a obesidade, a depressão e o surto de dependência de opiáceos, especialmente nos EUA, onde a prevalência dos três cresceu mais rápido do que na maioria dos outros países.

Embora a renda per capita norte-americana tenha aumentado acentuadamente no último meio século, a felicidade vem sendo abalada pelo enfraquecimento das redes de amparo social, a sensação de aumento da corrupção no governo e no meio empresarial e a diminuição da confiança em instituições públicas.

“Nós obviamente temos uma crise social nos Estados Unidos: mais desigualdade, menos confiança, menos fé no governo”, disse Jeffrey Sachs, professor da Universidade Columbia de Nova York e diretor da SDSN, à Reuters no lançamento do relatório, realizado na Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano.

Crise no Brasil

A crise política brasileira, a polarização da sociedade, o esgotamento do atual modelo partidário, o impeachment de Dilma Rousseff e a crescente desconfiança da população brasileira com o sistema democrático contribuíram para a queda do Brasil no BTI (Índice de Transformação Bertelsmann), que avalia a consolidação da democracia e da economia de mercado em países em desenvolvimento.

Segundo o ranking divulgado nesta quinta-feira (22) pela Fundação Bertelsmann, da Alemanha, a nota consolidada do Brasil no índice – que vai de 0 a 10 – retrocedeu de 7,6 para 7,3 entre 2016 e 2018. É a pior nota já concedida ao País desde o início da série, em 2006.

A lista inclui 129 países. A piora levou o Brasil a cair da 19ª posição para 22ª. Quando analisada apenas a saúde democrática do país, a nota concedida ao Brasil decresceu de 8,1 em 2016 para 7,7. Dessa forma, acabou ultrapassado por países como Bulgária e Argentina e empatou com a Sérvia. Nesse quesito, o Brasil caiu da 19ª para 23ª posição.

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