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Brasil Uma pesquisa Datafolha que traz Fernando Haddad na liderança em cenário sem Lula é falsa

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Uma suposta pesquisa Datafolha de setembro onde Haddad está na liderança em cenário sem Lula não é verdadeira. O arquivo foi enviado para o Folha Informações, canal do jornal Folha de S. Paulo que verifica boatos e notícias falsas.

O documento em PDF que está sendo compartilhado nas redes traz apenas intenção de voto estimulada para presidente no primeiro turno e usa mesmo texto da última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 22 de agosto, alterando todas as porcentagens e sem apresentar a metodologia utilizada. Além disso, não mostra registro da pesquisa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Toda pesquisa realizada fica disponível para download na íntegra no site do instituto”, diz Mauro Paulino, diretor do Datafolha. O documento sempre traz o relatório da pesquisa, a metodologia aplicada –junto com o registro do TSE– e os possíveis cenários eleitorais.

Na quarta (5), o instituto cancelou o registro de pesquisa eleitoral nacional que seria realizada nos dias 4 a 6 de setembro devido à impugnação da candidatura de Lula pelo TSE. O Datafolha registrou nova pesquisa, que deverá ser divulgada na segunda (10).

Guia para evitar e não repassar fake news

Para não repassar notícias falsas, procure: buscar a fonte original; fazer uma busca na internet: muitos casos já foram desmentidos; verificar a data: a suposta novidade pode ser antiga; ler a notícia inteira; checar o histórico de quem publicou; se a notícia não tem fonte, não repassar.

Bolsonaro diz que não entendeu pesquisa Ibope

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse que não entendeu a pesquisa do Ibope/Estado/TV Globo, divulgada na quarta-feira (5), para as eleições 2018 (Registro no TSE: BR‐05003/2018). Nela, o candidato oscilou dois pontos porcentuais para cima em duas semanas e, com 22% das intenções de voto, segue na liderança da corrida presidencial.

“Não conseguir entender. Como é que o Ibope diz que eu aumentei dois pontos, mas a rejeição aumentou também? Se eu passar para 30% das intenções de voto, a minha rejeição vai ser 110%. Deve ser isso aí que o Ibope está vendendo. No Brasil, se desconfia de tudo e com razão. Por que vamos confiar em institutos de pesquisa?”, disse, durante rápida entrevista em Juiz de Fora, em encontro com empresários.

Bolsonaro também comparou o resultado da pesquisa com as oscilações do preço do dólar e da taxa de juros e acrescentou que era capitão de artilharia e, por isso, “sabia calcular tiro”. “O Ibope diz que eu subi 2% e aumentou a rejeição. Isso é quase igual quando você fala de preço do dólar e taxa de juros”, comparou.

Bolsonaro disse também que o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) foi “esculachado” pelo presidente Michel Temer (MDB), em referência ao vídeo divulgado pelo presidente na noite de quarta-feira.

Além da colocação de Bolsonaro, o candidato Ciro Gomes (PDT) subiu três pontos porcentuais, de 9% para 12%, e empatou numericamente com Marina Silva (Rede), que manteve o patamar do levantamento anterior, divulgado no dia 20.

A preferência por Geraldo Alckmin (PSDB) passou de 7% para 9%. O petista Fernando Haddad apareceu com 6%, dois pontos acima do registrado no levantamento anterior do Ibope, do dia 20 de agosto. Foi o primeiro levantamento sem o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve sua candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.

Alvaro Dias (Podemos) permaneceu com a mesma taxa da pesquisa anterior (3%) e foi alcançado por João Amoêdo (Novo), que passou de 1% para 3%, e Henrique Meirelles (MDB), que oscilou de 1% para, 2%. Os candidatos do PSOL, Guilherme Boulos, do PSTU, Vera Lúcia Salgado, e do PPL, João Goulart Filho, mantiveram a taxa de 1% de intenção de votos. Os demais concorrentes não pontuaram na pesquisa.

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