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Mundo Pesquisa feita em 156 países mostra que quem vive na Finlândia é mais feliz do que na maioria dos outros países do mundo

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O título de país mais feliz do mundo é da Finlândia. (Foto: Reprodução)

Pelo segundo ano seguido, quem vive na Finlândia é mais feliz do que na maioria dos outros países do mundo. Este é o resultado do World Happiness Report (relatório mundial da felicidade), divulgado no último dia 20, data que a Organização das Nações Unidas declarara como o dia internacional da felicidade. A pesquisa é feita em 156 países.

Questionados que nota dariam para as suas vidas, em uma escala de 0 (pior) a 10 (melhor), os finlandeses chegaram a uma média de 7,7. O segundo lugar ficou com a Dinamarca (7,6), e o terceiro, com a Noruega (7,5).

A pesquisa, de acadêmicos das universidades British Columbia (Canadá), London School of Economics (Inglaterra) e Columbia (Estados Unidos), mediu os índices de satisfação de vida de quase meio milhão de pessoas em 156 países nos últimos três anos.

Se os ganhadores não chegam a ser uma surpresa —afinal, os estados escandinavos sempre aparecem no topo de listas de qualidade de vida—, a metodologia do estudo, baseada em critérios subjetivos sobre bem-estar, é uma novidade.

Fatores como renda per capita e expectativa de vida saudável foram considerados como possíveis indicadores para o nível de felicidade, mas não determinantes.

O resultado mostra que os habitantes da Finlândia, um dos países mais frios do mundo, são felizes no longo prazo, explica John Helliwell, 80, um dos editores do relatório, que chega à sua sétima edição.

“Os finlandeses são especiais em coisas mais profundas e duradouras, felizes com as suas vidas como um todo”, diz.

Nas palavras de Helliwell, um dos motivos para o bem-estar longevo dos finlandeses é que eles “não se orgulham”, “não falam de si mesmos” e “não ostentam”. “Ter hábitos de consumo chamativos é visto como falta de educação no país. Exibir uma Lamborghini pode gerar ciúmes e ressentimento em outras pessoas.”

A depender dos primeiros colocados deste ano, o segredo da felicidade não está em objetos de desejo, e sim em conectar-se com os outros, tanto no nível mais próximo (familiares e amigos) quanto em uma escala estendida (estranhos, comunidade em geral e governo).

Em outras palavras: a alegria de viver está diretamente vinculada a quão confiáveis são as pessoas que compõem a sociedade do país em que se mora.

“A Finlândia tem laços comunitários amplos. A confiança nos vizinhos, no governo e em qualquer pessoa é muito mais alta na Escandinávia do que na América Latina. As pessoas gostam de viver em um lugar assim”, diz Helliwell.

Por outro lado, são os fortes laços afetivos com familiares que colocam os latinoamericanos em posições altas no ranking, apesar da falta de confiança na sociedade em geral.

A nação mais feliz da região é a Costa Rica, que aparece em 12º lugar, antes mesmo de Luxemburgo (14º) e do Reino Unido (15º). O Brasil está na posição 32, atrás do México (23º), do Chile (26º) e do Panamá (31º), mas antes de Uruguai (33º) e Argentina (47º).

O estudo também aponta que os níveis de felicidade na América Latina estão decrescendo, em parte graças à Venezuela (108º), que puxa a tendência para baixo. O país em crise despencou 85 posições do ranking de 2015 para este, o que a coloca próxima ao Senegal (111º), onde cerca de metade da população vive abaixo da linha da pobreza.

“Os dez países com as maiores quedas na avaliação média de vida tipicamente sofreram uma combinação de estresses econômico, político e social”, afirma o relatório.

Outro dado interessante é que os imigrantes se declaram, em geral, tão felizes quanto as populações nativas. No caso da Finlândia, estrangeiros são ligeiramente mais felizes do que os locais.

“Embora os países de origem deixem marcas, os imigrantes tendem a adotar os valores locais. Isso mostra que o ambiente onde se vive é o que conta em como as pessoas avaliam as suas vidas. Não se trata de genética”, afirma Helliwell.

O título de país mais feliz do mundo pode soar estranho para uma nação que já foi conhecida por suas altas taxas de suicídio: 1.200 pessoas se mataram em 1990, o pico histórico. A cifra caiu para 824 em 2017, deixando a Finlândia um pouco acima da média anual da União Europeia.

Porém, de acordo com estudos anteriores de Helliwell, o número de mortes autoinfligidas não influenciam na medição do bem-estar das pessoas.

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