Mundo Uma prima da rainha Elizabeth II usou um broche “racista” durante o almoço real de Natal e causou desconforto a Meghan Markle, a noiva do príncipe Harry
Por Redação O Sul | 23 de dezembro de 2017
Conhecida pelo apelido de “Princesinha Metida” no Reino Unido e por fazer a linha Odete Roitman sempre que lhe convém, a princesa Maria Cristina – casada com o príncipe Michael of Kent, primo da rainha Elizabeth II – que andava meio esquecida, voltou a fazer jus ao título de uma das maiores vilãs do país.
O motivo? Presente no tradicional almoço de Natal que a monarca organizou para os familiares na última semana, no Palácio de Buckingham, Maria Cristina apareceu usando um broche centenário que é considerado racista, algo que não pegou nada bem uma vez que Meghan Markle, outra convidada do soirée real e noiva do príncipe Harry, é filha de mãe negra – a instrutora de ioga Doria Ragland.
A joia em questão faz parte de uma coleção de peças produzidas no estilo “Blackamoor”, um termo pejorativo usado em outras épocas para se referir a pessoas negras, que foi bastante popular na Europa do século 18 e no qual estrangeiros e principalmente negros são representados de maneira estereotipada, não raramente como escravos.
O pior é que Maria Cristina já tem um histórico de preconceitos cometidos no passado: em 2004, ela protagonizou um escândalo ao ser acusada de ter ofendido turistas negros em um restaurante de Nova York durante uma briga por causa de barulho nas mesas vizinhas, dizendo para que eles “voltassem para as colônias [da África]”.
“Essa mulher é uma vergonha para a família real. Espero que a rainha nunca mais a convide pra nada”, um usuário do Twitter postou sobre o caso.
