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Mundo A União Europeia ganha fôlego com a derrota da extrema direita na Holanda

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Uma senhora holandesa espera para poder votar em uma escola de Staphorst. (Foto: Reprodução)

Na eleição com a maior participação desde 1986 na Holanda, a onda neopopulista foi barrada ontem na Europa. Considerado favorito pelas pesquisas há duas semanas, o líder nacionalista e xenofóbico Geert Wilders, do Partido pela Liberdade (PVV), foi derrotado nas eleições parlamentares, que definirão o chefe de governo.

Mark Rutte, atual primeiro-ministro e líder do Partido Popular Liberal e Democrata (VVD), obteve a maioria dos assentos na Câmara e no Senado e deve ser reconduzido ao poder em uma ampla coalizão. “A Holanda parou o populismo”, disse.

No início da madrugada, com 93% dos votos apurados, o partido de Rutte vinha obtendo 33 assentos de 150 disponíveis no Parlamento. A grande disputa era pelo segundo lugar entre três partidos: o PVV de Wilders projetava obter 20 deputados, enquanto o Democrata-Cristão (CDA, de direita) e o Democratas 66 (social-liberal) elegeriam 19 parlamentares cada um.

O grande derrotado foi o Partido Trabalhista (PvdA), tradicional legenda de esquerda, reduzido a 9 deputados. Os eleitores do trabalhismo, insatisfeitos com o apoio dado ao atual governo, migraram para o Partido Verde (GroenLinks), que deve fazer 15 deputados, transformando-se na legenda que mais cresceu.

A votação foi a primeira de uma série de eleições de alto risco para a União Europeia. Em meio a uma onda de populismo que resultou no Brexit, o rompimento entre Londres e Bruxelas, e na eleição de Donald Trump, o temor era o de que o partido xenofóbico e antiglobalização de Wilders obtivesse uma maioria relativa no Parlamento, registrando forte crescimento. Mas pesquisas de boca de urna indicaram a vitória do liberal Mark Rutte, cujo partido perde 25% dos assentos, mas mantém a maioria no Legislativo. (AE)

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