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Educação Universidades portuguesas têm mais ofertas para brasileiros

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Universidade do Algarve: para o próximo ano letivo, as 280 vagas já se esgotaram. (Foto: Divulgação)

Estudar em Portugal, seja para graduação ou cursos de pós, tem atraído cada vez mais brasileiros. E as universidade lusitanas, por sua vez, têm se readequado para atender tamanha demanda. É o caso da Universidade do Algarve. Prestes a completar 40 anos e uma das maiores de Portugal, a instituição decidiu aumentar o número de vagas para os estudantes que vêm do Brasil, desde jovens que buscam fazer uma graduação na Europa a profissionais que desejam uma especialização em uma de suas pós-graduações e mestrados.

Desde que aderiu ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2014, a instituição só vê o número de brasileiros aumentar para os cursos de graduação. Passou de 50 inscritos no primeiro ano para 230 no ano seguinte. No último ano letivo, atualmente em curso, foram 350. Para o próximo ano letivo, que vai de setembro de 2018 a junho de 2019, as 280 vagas abertas já se esgotaram. Por isso, haverá um aumento no número de posições. A meta é ter mais de 300 vagas.

O Algarve é hoje a quarta maior região de estudos no país. Fica atrás de Lisboa, Porto e Coimbra. Um dos motivos que vêm atraindo brasileiros é o preço, considerados mais baixos ou no mesmo patamar dos cursos brasileiros, apesar da valorização das moedas internacionais como o euro. Por ano, um curso de graduação sai entre 2.000 euros e 3.500 euros, podendo ser pago em até oito prestações. Os candidatos com as melhores pontuações no Enem podem ainda concorrer a bolsas e pagar 1.100 euros por ano. Um curso de graduação pode durar de quatro a cinco anos.

“Vamos aumentar o número de vagas por conta da demanda. A expectativa é que para o próximo ano letivo, o número de brasileiros ultrapasse os 650 alunos. Somente em graduação, a nacionalidade brasileira responde por 8,5% do total. O idioma e o clima da região do Algarve ajudam nessa atração. Se levar em conta o número de alunos que fazem intercâmbio, com duração de seis meses a um ano, são mais de mil brasileiros”, disse André Botelheiro, coordenador do Gabinete de Comunicação da Reitoria da Universidade do Algarve, lembrando que a instituição tem mais de 8 mil alunos.

Dúvidas

André Rieis, de 26 anos, que nasceu em Porto Alegre, lembra que entrou na Universidade do Algarve em 2015. Ele optou pelo curso de Administração e fez todo o processo de forma eletrônica. Após esperar os resultados da seleção, que é feita pela nota do Enem, fez a matrícula pela internet. Porém, ele disse que o processo de mudança foi complicado.

“Quando cheguei, não sabia muito sobre o custo de vida e se podia trabalhar e estudar ao mesmo tempo. A questão do visto também foi complicado, pois não sabia se precisava autenticar documentos. E foi por isso que decidi até criar um blog para tentar ajudar as pessoas, pois é um momento de muito stress e incerteza. É uma decisão muito grande que se tem que fazer”, disse ele, destacando que o nome do blog é vivendoemfaro.com.

Segundo ele, a universidade vem ganhando estudantes de diferentes nacionalidades nos últimos anos, o que ajuda na troca de experiência. “Isso é algo muito diferente do Brasil, pois você não tem muito contato com estrangeiros nas faculdades de lá.”

Na Universidade Nova de Lisboa, na capital portuguesa, a demanda pelos programas de mestrado aumentou cinco vezes em comparação há cinco anos, segundo o vice-reitor João Amaro de Matos. “Há 5 anos, os programas de Dupla Titulação em Mestrado tinham pouca demanda de brasileiros. De um ano para o outro surgiram dezenas de candidatos de todos os tipos, de todas as regiões do Brasil”, explica de Matos.

Para ele, a procura é natural, especialmente por causa do idioma. Entretanto, destaca que não há programas especialmente desenhados para os brasileiros. Segundo o vice-reitor, as áreas mais procuradas por este alunos são Engenharia, Ciências Sociais, Administração e Economia.

A Universidade também tem mestrados que resultam de parcerias entre a Nova SBE e a Fundação Getúlio Vargas e a Nova SBE e o Insper e que possibilitam a obtenção de duplos diplomas com instituições brasileiras.

Na Universidade de Coimbra, o número de estudantes estrangeiros, onde se incluem os brasileiros, tem aumentou consideravelmente. Segundo a chefe da Divisão de Relações Internacionais, Filomena Marques de Carvalho, eles representam hoje cerca de 20% do número total de estudantes.

 

 

tags: Brasil

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