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Esporte Morre o uruguaio Ghiggia, carrasco do Brasil na Copa de 1950

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Ghiggia morreu de ataque do coração. (Foto: Panta Astiazaran/AFP)

O ex-atacante Alcides Ghiggia, autor do segundo gol do Uruguai na vitória diante do Brasil por 2 a 1 na final da Copa do Mundo de 1950, no famoso Maracanazo, morreu nesta quinta-feira (16), de parada cardíaca, aos 88 anos, exatamente na data de aniversário de 65 anos daquela final. O ex-jogador da Celeste era o último vivo entre todos que entraram em campo na finalíssima do primeiro Mundial sediado pelo Brasil.

Ghiggia vivia em Las Piedras, perto de Montevidéu, e esteve como convidado da Fifa na Copa de 2014, onde acompanhou algumas partidas. Recebeu inúmeras homenagens em vida por ter feito parte da seleção campeã de 1950 e ter marcado o gol da vitória.

Trajetória

Nascido em 22 de dezembro de 1926, em Montevidéu, Alcides Edgardo Ghiggia se notabilizou como ponta-direita. Defendeu os seguintes clubes na carreira: Atlante, Sud América, Peñarol, Roma, Milan e Danúbio, além da seleção uruguaia (1950 até 52) e a italiana (1957 até 59).

Na final do Mundial do Brasil, participou da jogada do gol de Schiaffino e marcou o seu, o do título. Foi o auge de sua carreira. A vitória da Celeste ficou conhecida como “Maracanazo”. Sobre o seu triunfo pessoal, costumava dizer: “Apenas três pessoas calaram o Maracanã: o papa João Paulo II, Frank Sinatra e eu”.

Ghiggia terminou a Copa campeão e marcando em todas as partidas que disputou, feito que só seria igualado por Jairzinho, em 1970. Em 2009, deixou a marca de seus pés na calçada da fama do Maracanã. O mito também já foi homenageado na festa Melhores do Esporte, em Porto Alegre, em abril de 2002.

Acidente de carro

Aos 85 anos, Ghiggia passou por um forte susto, em 13 de junho de 2012, na estrada 5, perto de Montevidéu. O carro em que ele estava foi atingido por um caminhão, que não teria respeitado o sinal de pare. Ghiggia, sua esposa e a cunhada sofreram vários politraumatismos e foram levados ao hospital Médica Uruguaya.

No final da noite do mesmo dia, o ex-ponta-direita já estava fora de perigo e em estado regular. Além de politraumatismos e traumatismo craniano, ele teve fratura na perna e braço. As condições climáticas de forte chuva, segundo relatou a polícia na época, contribuíram para o acidente.

Saiba mais:

Leia aqui a entrevista feita com Ghiggia em 2002 pela reportagem de O Sul.

Gol de Ghiggia em 16 de julho de 1950 que calou o Maracanã. (Foto: AP)

Gol de Ghiggia em 16 de julho de 1950 que calou o Maracanã. (Foto: AP)

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