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Notícias Cândido Vaccarezza não conseguiu justificar o dinheiro achado em sua casa

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Vaccarezza foi preso durante deflagração da Operação Abate. (Foto: Reprodução)

O ex-líder dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff Cândido Vaccarezza não conseguiu justificar os R$ 122 mil apreendidos pela Polícia Federal em sua residência nessa sexta.

Vaccarezza foi preso durante deflagração da Operação Abate, uma ação de desdobramento da Operação Lava Jato. Ele é investigado pelo recebimento de cerca de 500 mil dólares em propina. Segundo a força-tarefa da Lava-Jato, entre janeiro de 2010 e março de 2012, ele usou a influência decorrente do cargo em favor da contratação da empresa norte-americana Sargeant Marine pela Petrobras, o que culminou na celebração de doze contratos, entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente 180 milhões de dólares.

Quem é Vaccarezza
Cândido Elpídio de Souza Vaccarezza, 61 anos, foi duas vezes deputado estadual em São Paulo e outras duas deputado federal. Nos quatro mandatos era filiado ao PT. Em Brasília, foi líder do governo dos ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff. Ganhou fama de articulador hábil e ecumênico, com trânsito nas bancadas de partidos que tradicionalmente fazem oposição ao PT.

Vaccarezza ganhou espaço nas articulações do PT em Brasília a partir do vácuo provocado derrocada do ex-ministro José Dirceu, a partir do escândalo do mensalão, em 2005. O então deputado foi apontado como figura decisiva nas negociações que levaram o petista Arlindo Chinaglia (SP) à presidência da Câmara dos Deputados, em 2007.

Apesar da carreira política construída em São Paulo, Vaccarezza nasceu na Bahia. Natural de Senhor do Bonfim (BA), iniciou a militância política no movimento estudantil. Participou da União Nacional dos Estudantes (UNE) e concluiu o curso de medicina na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atuou nos primórdios do PT em seu estado e migrou para São Paulo, na década de 1980, para fazer a residência médica. Fixou a nova morada e, a partir dos anos 2000, conquistou seus mandatos eletivos.

Ex-secretário da Cultura Esportes e Lazer da cidade de Mauá (SP), chegou à Assembleia Legislativa como suplente. Em 2001, assumiu cadeira na Casa em razão de parlamentares petistas que ocuparam secretarias na gestão de Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo. Em 2002, Vaccarezza ganhou a vaga de titular nas urnas. Em 2006 e 2010 elegeu-se deputado federal. Tentou um terceiro mandato em 2014, mas não conseguiu a nova reeleição.

O fracasso nas urnas acelerou o distanciamento de Vaccarezza do PT e ampliou as críticas dirigidas pelo político ao governo de Dilma Rousseff. Ele deixou o partido em 2016, após 35 anos de militância. Na oportunidade, anunciou apoio ao candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno.
Disposto a reconquistar o mandato, Vaccarezza filiou-se ao PTdoB e assumiu o diretório estadual da legenda, que recentemente mudou de nome para Avante.

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