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Brasil Vaiado na abertura, presidente Michel Temer não vai ao encerramento da Paralimpíada

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Presidente Michel Temer e a primeira-dama, Marcela Temer, acompanham a cerimônia de abertura. (Foto: Reprodução/Twitter Michel Temer)

A dois dias do fim dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016, o presidente Michel Temer comunicou que não estará no Maracanã na noite do domingo (18), para a cerimônia de encerramento.

“O Presidente tem participação em eventos da Assembleia Geral da ONU, com algumas falas, a partir do dia 19 pela manhã. Por isso, não poderá permanecer no Brasil até o encerramento. Terá de ir para Nova York [EUA] no domingo mais cedo”, explicou a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

A presidência não havia feito, até então, nenhuma menção sobre a ida ou não de Temer à cerimônia, mas é praxe a presença do Chefe de Estado do anfitrião.

Mesmo sem sua presença, a organização não se preocupava para novas vaias ao mandatário do País, depois do ocorrido na abertura. As vaias e manifestações não fariam diferença no encerramento. É o que garante Flávio Machado, produtor-executivo da cerimônia de despedida da Paralimpíada. “Isso [vaias] não impacta o decorrer do show, como não impactou na abertura. Todos têm direito de se expressar, faz parte, mas para o show não faz diferença. Como não fez diferença na abertura”.

Temer foi vaiado e ouviu coro de “Fora, Temer” antes mesmo do início da cerimônia de abertura, em 7 de setembro. Em seguida, Carlos Nuzman, presidente do Comitê Organizador local, teve sua voz abafada durante o discurso pelo coro de “Fora, Temer”, depois por vaias quando citou o apoio do governo federal na realização dos Jogos. Nuzman calou-se, não pediu silêncio e nem respeito ao momento, apenas esperou que a multidão se calasse. Durou mais de dois minutos. A terceira manifestação ocorreu quando Sir Philip Craven, presidente do IPC (Comitê Paralímpico Internacional, na sigla em inglês), anunciou o nome de Temer para declarar abertos os Jogos Paralímpicos do Rio-2016.

A voz do presidente da República mal pôde ser ouvida no sistema de som do estádio. Ele deixou o Maracanã mais de uma hora antes do fim da cerimônia, acompanhado da mulher, Marcela, sem ver o acendimento da pira paralímpica.

“A Rio-2016 não fez nenhuma preparação especial contra manifestações políticas nas três cerimônias já realizadas [abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos, e abertura dos Paralímpicos]. A mensagem de Flávio [produtor-executivo do encerramento] é que será uma celebração da paz, dos esportes, dos atletas, dos voluntários, e não dá espaço para manifestações negativas. Mas o direito de se expressar é livre”, acrescentou Mário Andrada, diretor de comunicação do Rio-2016.

Dos 45 mil ingressos colocados à venda para a despedida da competição, ainda restam mil, aos preços de R$ 400 e R$ 1.000.

Ivete Sangalo, Gaby Amarantos, Nação Zumbi e outros nomes da música popular brasileira farão a festa no domingo. (Folhapress)

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