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Geral Vamos Juntas? faz financiamento coletivo para entregar abaixo-assinado pedindo criação de lei contra assédio sexual

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Babi Souza é fundadora do movimento Vamos Juntas? (Foto: Divulgação)

O medo de assédio sexual é constante para mulheres quando circulam em locais públicos, como ônibus, metrô, ruas ou praças pelo País. Mais de 86% das brasileiras relataram já ter sido vítimas de assédio, aponta uma pesquisa da ActionAid. A fim de combater este problema, o movimento Vamos Juntas? criou uma grande mobilização na Change.org para exigir que o Congresso Nacional aprove uma lei para punir o assédio em ambientes públicos.

A petição existe desde janeiro deste ano, mas cresceu, atingiu mais de 62 mil assinaturas e voltou a ser notícia após seguidos casos de abuso sexual contra passageiras de ônibus na cidade de São Paulo. Agora, o próximo passo da campanha é entregar o abaixo-assinado para o Senado, a Câmara dos Deputados, o Ministério dos Direitos Humanos e a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, com a finalidade de obter uma resposta.

Para concretizar o projeto, o movimento está realizando, em parceria com a Change.org, um financiamento coletivo que possibilitará a realização dessa entrega. Segundo a página oficial do financiamento, a ação em Brasília só acontecerá quando a meta de R$ 3.325 do crowdfunding for atingida.

O dinheiro arrecadado será utilizado para custear a impressão do material (as assinaturas do abaixo-assinado e panfletos para a campanha), além de despesas como as passagens áreas e deslocamento dos dois porta-vozes (um representante da Change.org Brasil e outra do Vamos Juntas?) durante o dia de entregas na capital.

Os valores de doação variam entre R$ 10 e R$ 150. Confira a página do financiamento: https://doarparachange.org/leidoassedio/

“Sabemos que infelizmente é só assim, criminalizando, que muita gente consegue entender e pensar duas vezes antes de fazer esse tipo de coisa. É muito mais do que fazer com que a lei seja colocada em prática, é deixar claro que aquilo ali não está certo”, afirma Babi Souza, fundadora do movimento Vamos Juntas?. Babi explica que há um vácuo jurídico no Brasil que permite que muitos assediadores saiam impunes.

Uma lei que criminaliza o assédio foi aprovada na Argentina em dezembro de 2016, e outros países como Portugal, Bélgica e Peru também preveem esse tipo de crime. “A aprovação da lei argentina me fez perceber que não existia uma lei como essa aqui. Eu nunca tinha me dado conta de que se uma mulher entra com um processo contra assédio, o julgamento depende da interpretação de cada pessoa”, explica Babi.

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