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Política Veja como fica o tempo de rádio e TV dos pré-candidatos: Após a definição do centrão, o PSDB, o PT e o MDB têm mais espaço

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A determinação ainda é motivo de dúvidas. (Foto: Reprodução)

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, conseguiu o apoio do centrão. Com o apoio desses partidos (PP, DEM, PRB, PR, PTB), Alckmin, que tinha 1 minuto e 18 segundos na propaganda eleitoral na TV (em cada bloco de 12 minutos e 30 segundos), somará 4 minutos e meio, quase 40% do tempo total. O PT, que ainda não fechou aliança, tem 1 minuto e 34 segundos, na segunda colocação com o maior tempo.

O MDB de Henrique Meirelles terá 1 minuto e 27 segundos. Ciro Gomes, do PDT, ficaria com 28 segundos. Paulo Rabello, do PSC, 19 segundos. Manuela D´Ávila (PCdoB) teria 13 segundos, já Guilhermo Boulos (PSOL) ficaria com apenas 8 segundos. Alvaro Dias (Podemos) teria 7 segundos. Marina Silva (Rede) ficaria com 4 segundos. Jair Bolsonaro (PSL) e Levy Fidelix (PRTB) teriam 3 segundos cada um. Já João Amoêdo teria que ter a rapidez do candidato Enéas Carneiro para dizer tudo em apenas 2 segundos.

Divididos entre os períodos matutino e noturno, postulantes à Presidência aparecerão nas terças-feiras, quintas e sábados. Já nomes que concorrerão aos governos estaduais e ao Distrito Federal terão as segundas, as quartas e as sextas-feiras. Os tempos são divididos proporcionalmente às vagas obtidas pelas legendas na Câmara dos Deputados na eleição de 2014. Quando firmadas as alianças, o número é somado aumentando o período total no ar. Segundo estimativa feita a partir de números de consultorias e partidos políticos, o tempo de exibição pode variar, no qual o máximo, por legenda, é de três minutos.

Para o cientista político Daniel Falcão, além de conseguir o maior tempo possível, é importante que os presidenciáveis saibam otimizá-lo. “Candidatos precisam de tempo, claro, mas têm que saber muito sobre como usar. Para quem já se garantiu não faz tanta diferença, mas os que estão na ponta, como Marina e Bolsonaro, é importante aumentar as inserções.”

Audiência cai durante a eleição

Dados do Ibope mostram que a audiência das emissoras de TV desaba assim que começa o horário eleitoral. Em um cenário de extremo desgaste da classe política, como o atual, é provável que esse fenômeno se aprofunde.

Por fim, há que se considerar a expansão da internet e das redes sociais nos últimos quatro anos – o que também reduz, em comparação com 2014, a importância relativa da campanha no chamado palanque eletrônico.

Em eleições anteriores, cálculos do Estadão Dados mostraram forte correlação entre a porcentagem do tempo de TV de um candidato e a parcela dos votos obtidos. Mas é perigoso ver causalidade aí: políticos com mais tempo eram os que tinham as campanhas mais ricas.

Se não conquistar apoio de outros partidos, Jair Bolsonaro (PSL) terá tempo de televisão de candidato “nanico” – 1% do total. Mas ele pode compensar essa desvantagem se mantiver grande visibilidade nas redes sociais. O tempo dirá.

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