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Armando Burd Vem bomba

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Fort Knox

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Se o Supremo Tribunal Federal tivesse um Fort Knox, que se localiza em Kentucky, Estados Unidos, e é considerado o depósito de ouro mais protegido do mundo, encaminharia para lá os 280 depoimentos dos executivos e ex-executivos da Odebrecht que fecharam acordo de delação premiada.

SÓ NA FICÇÃO

A única tentativa de assaltar o Fort Knox ocorreu em 1964, com a filmagem de “007 Contra Goldfinger”. Seus cofres seriam destruídos por meio de um plano para desestabilizar a economia mundial. Claro que o personagem James Bond venceu.

ABALOS

Com ou sem vazamentos, as revelações dos executivos farão trepidar as estruturas do País, fulminando lideranças políticas. As denúncias que forem comprovadas se tornarão suficientes para o surgimento de um novo parâmetro na vida pública brasileira. A exemplo da Operação Mãos Limpas, que ocorreu a partir de 1990 na Itália.

FREIO PUXADO

É raro um governante tomar a iniciativa impopular de limitar os gastos públicos para si mesmo como fez Michel Temer. A lei se aplicará aos futuros presidentes. A menos que um deles queira e consiga maioria de dois terços de parlamentares no Congresso para mudar a regra.

MUITO DINHEIRO

O orçamento federal de 2017, aprovado pelo Senado, totaliza 3 trilhões e 500 bilhões de reais. Prevê 946 bilhões de reais para o refinanciamento da dívida pública e 339 bilhões ao pagamento de juros e encargos.

COMO NÃO FAZER

A votação do pacotão, hoje, na Assembleia Legislativa, ainda está envolta em dúvidas. Com exceção do PMDB, os demais partidos da base aliada reclamam, e com razão, do distanciamento a que foram submetidos durante a elaboração dos projetos.

RECUO

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro não votará este ano as medidas mais polêmicas do pacote fiscal enviado pelo Executivo, como tentativa de reequilibrar as contas do Estado. Entre eles, o projeto que eleva a contribuição previdenciária dos servidores de 11 para 14 por cento. Outro adia o aumento salarial dos servidores da Segurança Pública.

COMEÇO E FIM

O senador Lindbergh Farias, que teve os direitos políticos cassados por quatro anos, fez sua primeira aparição como orador empolgado durante o comício contra Collor no largo da Prefeitura de Porto Alegre em agosto de 1992. Era presidente da União Nacional dos Estudantes, filiado ao PC do B. Depois, passou para o PSTU e hoje está no PT.

RÁPIDAS

* Para desespero dos prefeitos: faltam nove dias úteis para liberação de emendas parlamentares.

* A Câmara tem sessão extraordinária, hoje, para analisar a renegociação das dívidas dos estados.

* Os azuizinhos vivem os últimos dias de uma época de beligerância. Em 2017, os parâmetros serão outros.

* Repórter do jornal Clarin, de Buenos Aires, narra: comida no lixo é saída para milhões de venezuelanos.

* “A Qualquer Preço” é o filme que tem lotado os cinemas de Brasília.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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