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Brasil A venda de passagens aéreas volta a crescer no Brasil

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A taxa, mesmo sendo positiva, ficou bem abaixo da média de 9,3% de crescimento na América Latina. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Em um sinal interpretado como reflexo do início da recuperação da economia brasileira, a demanda por passagens aéreas em voos domésticos no País cresceu em maio. Dados divulgados pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) apontam que esse foi o terceiro mês consecutivo de um resultado positivo para o mercado de aviação no Brasil após quase dois anos.

“O mercado doméstico brasileiro registrou um crescimento de 2,6% em comparação ao ano passado”, indicou a IATA, que aponta que, apesar da melhoria do cenário econômico, a situação política “continua frágil”. Apesar da volta de uma tímida expansão, o mercado brasileiro, que chegou a ser o quinto maior do mundo, ainda está 8% abaixo de seu momento de maior demanda, em meados de 2010.

A taxa, mesmo sendo positiva, ficou bem abaixo da média de 9,3% de crescimento na América Latina. “Apesar dos desafios, a melhoria da economia brasileira está ajudando a apoiar o crescimento, em especial nas rotas sul-americanas”, apontou a Iata, que ainda destaca que empresas aéreas estão lidando de uma forma positiva diante da volatilidade econômica e política na região.

O crescimento no Brasil também ficou bem abaixo do restante dos mercados emergentes e da média mundial, de 7,9% em maio. Na China, a expansão foi de 16,8%; na Índia, de 17,7%; e na Rússia, de 13%. No mercado internacional, o mês de maio registrou uma demanda em alta de 7,7%, em comparação com o mesmo mês de 2016. Ainda que a taxa seja inferior à expansão de 10,9% registrada em abril, ela está bem superior ao crescimento médio dos últimos dez anos.

“A demanda de passageiros é sólida e não prevemos uma queda nos meses de verão no Hemisfério Norte”, indicou o CEO da Iata, Alexandre de Juniac. Ele, porém, alerta que a alta nos preços de petróleo e outros custos devem afetar a capacidade de empresas aéreas em oferecer passagens com descontos nos próximos meses. “Além disso, o protecionismo comercial em alta e barreiras para as viagens são tendências preocupantes que, se não forem limitadas, poderiam ter um impacto na demanda”, disse. “Como um negócio, as empresas aéreas dependem de que as fronteiras estejam abertas às pessoas e ao comércio”, completou.

Para a entidade, as medidas adotadas pelo governo de Donald Trump contra a imigração já vem afetando a demanda entre as empresas aéreas do Oriente Médio. De acordo com os dados, aviões passaram a voar sem a mesma lotação, com até 30% dos jatos vazios. Maio foi apenas o segundo mês em sete anos em registrar uma desaceleração da demanda aérea na rota entre o Oriente Médio e os EUA. De acordo com a Iata, o fluxo entre os países árabes e a Europa continua a aumentar.

Os dados também revelam que, desde a imposição de novas barreiras por parte de Trump, o turismo sofreu um freio por conta “das medidas de segurança adicionais impostas pelo governo americano”. (AE)

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